Cogen: pansão da bioeletricidade na matriz brasileira esbarra em pontos ...

A Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen) avalia que a expansão da bioeletricidade na matriz brasileira esbarra em três pontos críticos. Um dos principais problemas está relacionado à conexão das usinas, sobretudo das usinas mais antigas. "Foi feita a regulamentação das linhas de Interesse Exclusivo de Centrais de Geração para Conexão Compartilhada (ICGs) para greenfield em Goiás e no Mato Grosso do Sul). Mas temos um grande problema a resolver das existentes, em São Paulo. Há necessidade de criar uma rede básica coletora de geração distribuída e conceituá-la regulatoriamente", afirmou o vice-presidente executivo da Cogen, Carlos Roberto Silvestrin. As ICGs foram definidas em maio de 2008 por meio do Decreto 6.460, sendo posteriormente regulado com os critérios para a classificação de instalação de transmissão como de Interesse Exclusivo de Centrais de Geração para Conexão Compartilhada, pela Resolução Normativa 320/2008 da Aneel. O executivo da Cogen alerta que as redes não estão preparadas para suportar o volume de carga significativo previsto para ser gerado nos próximos 10 anos. A Cogen também reivindica regras de  financiamento com melhores prazos de amortização. Como terceiro ponto defendido pela entidade, Silvestrin ressalta que a definição do preço-teto está diretamente ligada às condições de competitividade nos leilões. (Agência CanalEnergia – 21.05.2010)