A retirada de 1.000 MW da oferta de energia do plano de expansão e a consequente decisão de alteração do nível-meta dos reservatórios para as usinas hidrelétricas do Nordeste, tomada na quinta-feira, tiveram efeito imediato no preço da energia para a indústria. No mercado à vista, em uma semana, a alta foi de 55% e nos contratos privados já chegaram a subir 40%. A expectativa dos consumidores livres é que essa tendência de alta permaneça pelo menos até o fim do ano. As premissas que levam a esse cenário estão embasadas no consumo acima do planejado nesse ano e no fato de que o país pode ter um período seco mais seco do que o de anos anteriores em função do fenômeno "la niña". Na semana passada, a EPE reviu sua previsão de crescimento do consumo para esse ano de 7% para 7,7%. Se o ONS também revisar suas projeções, o preço à vista, medido pelo PLD, é imediatamente afetado. (Valor Econômico – 28.06.2010)
Segunda, 28 de junho de 2010
Preço da energia sobe 50% para a indústria
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