O território quilombola Kalunga, no norte de Goiás, poderá abrigar um empreendimento pouco comum em comunidades remanescentes de quilombos: uma PCH. A construção da usina vai ser tema de audiência pública hoje (2) no município de Cavalcante, um dos três em que o quilombo está localizado. O empreendimento privado deverá ocupar 67 mil dos 253 mil hectares da área Kalunga, 26,5% do total, de acordo com o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) apresentado pela Rialma Companhia Energética, empresa responsável pela obra. Segundo o mesmo documento, a área a ser alagada para formação do reservatório deverá ser de 2,97 quilômetros quadrados, 0,11% do território. No entanto, parte das informações do documento é contestada pela Diretoria de Proteção ao Patrimônio Afro-brasileiro da Fundação Cultural Palmares, órgão do Ministério da Cultura responsável por questões quilombolas. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) também aponta ressalvas ao projeto, principalmente pela indefinição fundiária do território, que ainda não teve a titulação concluída. (Agência Brasil – 02.04.2009)
Quinta, 2 de abril de 2009
Construção de hidrelétrica em comunidade quilombola é tema de audiência pública
Trackbacks
URI específica do trackback para este artigo
Nenhum Trackbacks
Comentários
Exibir comentários como
(Seqüencial | Discussão)
O autor não autorizou comentários para este artigo