Uma parte do dinheiro da RGR
tem sido usado para financiar o “Luz para Todos”. O diretor-geral da Aneel,
Nelson Hubner, afirma que o dinheiro da RGR não deveria ser usado para nada.
Era para ficar parado para eventuais problemas nas concessões. "Mas ela
acabou se transformando num grande banco para o setor, com juro bastante
camarada para financiar projetos." O presidente do Instituto Acende Brasil,
Claudio Sales, destaca que o encargo está previsto para ser extinto em 31 de
dezembro deste ano, mas já há movimento favorável à prorrogação da RGR.
Questionado sobre o assunto, o ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann,
afirmou que a prorrogação dependeria de mudança na lei e que não tinha nenhuma
informação sobre o caso. Hoje, a RGR tem participação pequena na conta dos
consumidores: só 1,23% do total. Mas, para um grande consumidor, o recolhimento
do encargo pesa bastante nos cofres da empresa, afirma o presidente da Abrace,
Paulo Pedrosa. (Estado de São Paulo - 27.09.2010)
Segunda, 27 de setembro de 2010
Encargo financia obras no setor elétrico
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