O presidente da EPE, Maurício
Tolmasquim criticou a situação atual das tarifas cobradas pelo consumo de
energia elétrica no Brasil. Segundo o executivo, com os altos impostos, o país
perde competitividade além de fazer com que os consumidores não se beneficiem
do sistema de leilão por modicidade tarifária, quando uma pessoa jurídica ou
consórcio ganha concessão de uma usina ao oferecer a menor tarifa para o
consumidor final. "O ganho de competitividade que existe no Brasil com a
existência de um grande número de hidrelétricas é perdido com o elevado ICMS
cobrado sobre a energia", comentou. O presidente da EPE lembrou que o
custo da geração de energia hidrelétrica é decrescente, já que há anos os
leilões privilegiam a modicidade tarifária. Porém, destacou, o País abre mão
desta vantagem em nome da arrecadação fiscal. Tolmasquim citou a Europa como
exemplo. Segundo ele, neste continente, a incisão de impostos sobre a energia é
quase nula, enquanto no Brasil temos uma carga bastante pesada de encargos
setoriais. Entretanto, ressaltou que essa é uma situação muito difícil de
reverter, pois, no caso do ICMS, a alíquota muda de acordo com o estado em que
a energia é consumida. Por isso, Tolmasquim sugeriu que haja uma discussão
forte acerca do assunto no Congresso Nacional. (Estado de São Paulo –
30.09.2010 e Setorial News-29.09.2010)
Quinta, 30 de setembro de 2010
Tolmasquim critica elevadas tarifas de energia no Brasil
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