A participação de
empreendedores privados na construção e operação de térmicas nucleares depende
de decisão e empenho do governo. O primeiro passo seria a aprovação de uma
emenda constitucional que desse segurança a esses investidores, já que pela
Constituição - e no entendimento de muitos advogados - a exploração nuclear
compete apenas a União. Outro ponto que precisaria de aprimoramentos, segundo
os agentes, seria o licenciamento, que por ser demorado, afugenta potenciais
investidores. Ele disse ainda que como a construção dessas usinas é muito cara,
não há recursos estatais disponíveis caso se deseje realmente fazer uma
expansão nuclear no país. "Por isso é importante a aprovação dessa PEC ou
de outra emenda constitucional que regulamente a participação privada",
destacou. Já para Alexandre Aragão, da Rennó, Aragão & Lopes da Costa
Advogados, mesmo com a lei atual é possível a participação de empresas privadas
nesses empreendimentos. (Canal Energia - 06.10.2010)
Quinta, 7 de outubro de 2010
Investimento privado em nucleares depende de empenho do governo, avaliam agentes
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