O anúncio de redução da meta de superávit primário para 2,5% neste ano e para 3,3% nos anos de 2010 a 2012 foi recebido sem surpresas por economistas. Houve consenso de que a antiga meta de 3,8% para 2009 não seria alcançada, dada a queda na arrecadação e a elevação dos gastos correntes. Foi considerada salutar a exclusão da Petrobras no cálculo do superávit, mas houve críticas ao fato de o governo não ter incluído um ajuste fiscal nos gastos com o funcionalismo público. Segundo o economista-chefe do Santander, Alexandre Schwartsman, a trajetória crescente da dívida líquida enquanto percepção de solvência do país é menos preocupante que a elevação de gastos públicos. Ele calcula que um aumento real de 5% nos gastos com folha representaria uma elevação nas despesas equivalente a mais de 1% do PIB. Para o economista André Sacconato, da Tendências Consultoria Integrada, a meta deste ano só será alcançada se houver ajuste nos gastos e se o governo utilizar parte do Fundo Soberano. (Valor Econômico – 16.04.2009)
Quinta, 16 de abril de 2009
Para economistas, antiga meta do superávit não seria alcançada
Trackbacks
URI específica do trackback para este artigo
Nenhum Trackbacks
Comentários
Exibir comentários como
(Seqüencial | Discussão)
O autor não autorizou comentários para este artigo