O governo anunciou um aperto fiscal menor em 2009 que será atenuado pela queda nos juros e conseguirá encerrar o ano. A explicação é simples: a queda nos juros abre espaço para um superávit primário menor. Como a dívida cresce menos - o governo estima que só neste ano deixará de gastar cerca de R$ 15 bilhões -, é preciso economizar menos. O custo da redução no superávit neste ano será uma elevação estimada em 3,1 pontos percentuais no endividamento público, que deve chegar ao fim do ano em 39,4% do PIB. O presidente Lula autorizou, ao longo das discussões com a equipe econômica, uma queda no superávit primário de 2009 e também de 2010. Nesse caso, as projeções para o próximo ano podiam chegar a até 2,6% do PIB. Mas ele foi convencido a retomar o esforço fiscal em 2010 sob o argumento de que o governo não poderia abrir mão de uma política fiscal que reduzisse a dívida pública. (Folha de São Paulo – 16.04.2009)
Quinta, 16 de abril de 2009
Queda nos juros atenua o aumento nos gastos públicos
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