O destino de toneladas de
madeira desmatada para as obras da usina de Santo Antônio permanece incerto e
ameaça os planos do consórcio liderado por Furnas e Odebrecht de antecipar as
operações da usina. Em meio a dificuldades para fechar negócio com a holding
Susfor, de Hong Kong, a madeira de 7,4 mil hectares de mata, o consórcio
aguarda autorização oficial do Ibama para supressão de outros 7 mil hectares.
Os entendimentos com a madeireira visam um contrato não só de exportação
das toras para a China, mas também para
comercialização no mercado brasileiro. Embora boa parte da vegetação seja
composta por madeiras não nobres, foram identificadas espécies com grande atratividade
comercial. O descompasso entre os ritmos do licenciamento e das obras
representa, de acordo com Caproni, ameaça ao cronograma de antecipação do
projeto de Santo Antônio. (Brasil Econômico – 18.11.2010)
Quinta, 18 de novembro de 2010
Santo Antônio: destino de madeira ameaça antecipação das operações
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