A decisão da Petrobras de
deixar de produzir petróleo no Equador foi costurada com a atuação direta do
governo brasileiro. Segundo Marco Aurélio Garcia, assessor internacional da
Presidência, o governo conduziu as negociações com a Petrobras e com o
presidente equatoriano, Rafael Correa, e chegou-se à conclusão de que não havia
outra alternativa para os dois países. "Nós conversamos muito a respeito e
tomamos a decisão que nos pareceu a mais adequada", disse Garcia ao Valor.
A estatal, que vinha sendo pressionada por Quito para se transformar em uma
prestadora de serviços, decidiu que não aceitar o novo modelo. Pelo modelo em
vigor até então, os contratos eram de participação. Agora, todo o petróleo pertencerá
ao governo, que remunerará as companhias com base em uma tarifa pré-definida. O
prazo dado pelo governo do Equador para que as empresas assinassem novos
contratos venceu ontem. (Valor Econômico – 24.11.2010)
Quarta, 24 de novembro de 2010
Brasil negociou com Equador saída da Petrobras
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