A necessidade de aumentar a
capacidade de geração de energia elétrica para sustentar um crescimento robusto
da economia está empurrando o Brasil em direção a uma matriz energética mais
suja. Com a implementação dos projetos em construção e os licenciados nos
últimos anos, a participação das térmicas deve passar dos atuais 25% para
31,4%, aponta um estudo recente feito pelo Ipea. Embora aí estejam incluídas
usinas de biomassa, consideradas menos poluentes, a alta da participação das
termelétricas na matriz é puxada pelas fontes de combustíveis fósseis, como
óleo diesel e carvão mineral. Dentre os empreendimentos à base térmica, os
movidos a carvão mineral, um dos mais poluentes, praticamente triplicarão sua
participação. Ainda que o País não repita nos próximos anos a alta do PIB de
7,5% registrada em 2010, o avanço de fontes mais poluentes é inevitável, de
acordo com especialistas no tema. (Estado de São Paulo – 09.03.2011)
Segunda, 14 de março de 2011
Térmicas vão ganhar maior fatia na geração de energia
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