Segundo o engenheiro Roberto
D'Araujo, o modelo mercantil fez disparar os preços das tarifas de energia. No
caso das hidrelétricas já amortizadas, esse problema se torna ainda mais grave.
"Muitos países, como o Canadá, não aceitaram o modelo de mercado e
permaneceram sob o regime de serviço pelo custo. Hoje, nossa tarifa é mais do
dobro da tarifa de Toronto, no Canadá", compara o engenheiro, frisando que
a energia gerada por hidrelétricas no Brasil é a mais cara do mundo devido à
forma de comercialização por leilões. A entrega da energia ao mercado gerou
outra distorção: as estatais entram fragilizadas na concorrência por estarem
submetidas a regras que não valem para as empresas privadas. Por isso, D'Araujo
adverte que, à medida que as concessões forem sendo renovadas, o país passe, na
prática, por uma nova rodada de privatizações. (Monitor Mercantil – 11.03.2011)
Segunda, 14 de março de 2011
Roberto D'Araujo: privatização dispara preços da energia
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