Algumas das grandes empresas
brasileiras têm relações profundas com o Japão, mas dizem não poder aferir como
sentirão os efeitos dos estragos causados pelos desastres no país. O Japão é um
dos maiores importadores de minério de ferro da Vale. No ano passado, as
siderúrgicas daquele país responderam por 11% da receita de vendas de minério e
metais da mineradora brasileira, pagando R$ 9,3 bilhões pelas compras do
insumo, se colocando como o segundo consumidor asiático de minério, logo depois
da China. Procurada, a Vale não comentou se estava tendo dificuldades com as
vendas para o mercado japonês. A Embraer informou ontem que não há, nesse
momento, como avaliar os efeitos nos negócios da empresa. "Importamos
partes dos nossos aviões do Japão, mas ainda é muito cedo para qualquer especulação
sobre o fornecimento de encomendas à Embraer", comentou a assessoria de
imprensa da companhia. Uma das principais fornecedoras da Embraer no Japão é a
Kawasaki, mas a empresa tem fábricas em áreas não afetadas. (Valor Econômico –
15.03.2011)
Terça, 15 de março de 2011
Vale, Usiminas e Embraer ainda avaliam impacto nos seus negócios
Trackbacks
URI específica do trackback para este artigo
Nenhum Trackbacks
Comentários
Exibir comentários como
(Seqüencial | Discussão)
O autor não autorizou comentários para este artigo