O impacto do megadesastre
japonês nas escolhas energéticas do mundo e do Brasil é difícil de prever. O
físico nuclear José Goldemberg esteve em abril em uma rodada de conferências
nos Estados Unidos e ouviu a posição americana pelas explicações de Ernest
Moniz, especialista na área, professor do Massachusetts Institute of Technology
(MIT) e ex-secretário-adjunto de energia do governo Clinton. Moniz pontuou cinco
tópicos no que aposta ser o mundo pós-Fukushima. O primeiro é que o impacto vai
variar de país para país, as respostas serão diferentes e não haverá uma
tendência única. O segundo é que energia nuclear ficará mais cara e, portanto,
menos competitiva. "Ninguém mais aceitará a construção de novos reatores
com as mesmas regras de segurança usadas até agora", diz Goldemberg. O
futuro será de reatores menores, o que pode fazer que a renascença nuclear leve
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Segunda, 9 de maio de 2011
Especialista analisa mundo pós-Fukushima
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