O vencimento no próximo ano de
boa parte dos contratos de energia existente, também conhecida como energia
velha, aumenta a urgência de uma definição do destino das concessões de usinas
e linhas de transmissão que vencem em 2015. Presidente da EPE, Mauricio
Tolmasquim adverte que, sem a definição, os novos contratos poderão ser
renovados por, no máximo, três anos - ano de vencimento das concessões.
"Os contratos só podem valer pelo prazo das concessões", justifica.
Diante do impasse, Tolmasquim lembra que a chamada energia velha representa um
elemento a mais nas discussões sobre as concessões do setor elétrico. Embora defenda uma resposta ainda este ano -
cuja discussão se arrasta há pelo menos dois anos -, ele diz que os leilões de
energia existente representam o limite para uma definição. “E, caso prorrogue
(as concessões), qual o mecanismo para
isso? Como capturar uma parte dessa renda, que é a diferença para as usinas já
amortizadas, em prol da modicidade tarifária", questiona Tolmasquim, ao afirmar
que o tema tem sido discutido pelo Ministério de Minas e Energia. (Brasil
Econômico – 10.05.2011.)
Terça, 10 de maio de 2011
Tolmasquim: energia velha representa um elemento a mais nas discussões sobre as concessões do setor elétrico
Trackbacks
URI específica do trackback para este artigo
Nenhum Trackbacks
Comentários
Exibir comentários como
(Seqüencial | Discussão)
O autor não autorizou comentários para este artigo