A diretoria da Aneel aprovou nesta semana mudanças na Convenção de Comecialização de Energia Elétrica. A partir de agora, os agentes inadimplentes estão vetados de participar dos leilões de energia elétrica – exceto os agentes de distribuição, que têm esse direito garantido. Para realizar qualquer transação que envolva energia elétrica, o comprador deverá comprovar suficiência de cobertura contratual de consumo de energia elétrica e potência. Além desta, foram instituídas algumas mudanças estruturais. Agora, fazem parte da CCEE também todos os detentores de registro e são agentes com participação obrigatória os agentes de geração comprometidos com Contratos de Compra e Venda de Energia (CCEAR) e com Contrato de Energia de Reserva (CER). (BrasilEnergia – 15.01.2009)
Sexta, 16 de janeiro de 2009
Inadimplentes fora dos leilões
Merrill Lynch vê com otimismo ano de 2009 para setor de energia
Mantendo uma opinião positiva em relação ao cenário prospectivo do setor de energia para 2009, a Merrill Lynch listou o porquê dessa visão quanto ao setor elétrico. O caráter defensivo do setor continua sendo motivo de otimismo entre os analistas do banco. Os pontos positivos são fluxo de caixa estável, folha de balanço sólida, menores riscos em relação aos ganhos, dividend yields atrativos, baixa exposição ao câmbio e acesso aos financiamentos do governo. Embora ressalte que o segmento de distribuição deve apresentar maior estabilidade depois da revisão tarifária periódica de 2007 e 2008, a Merrill Lynch prefere as geradoras, devido a tendências de melhora dos preços. (Agência Leia – 15.01.2009)
Merrill Lynch avalia questões-chave para 2009
A Merrill Lynch listou as principais questões para o segmento neste ano, envolvendo regulação, fusões e aquisições e política. No campo regulatório, a principal questão a ser observada se refere às renovações das concessões. O grupo de estudos que discute o assunto deve apresentar um relatório final ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, ainda neste mês, para então passar a discussão ao CNPE. No campo da política, o banco chama a atenção para as eleições presidenciais de 2010. A empresa espera mudanças na percepção de risco político principalmente para Eletrobrás e Copel. Por fim, em relação a fusões e aquisições, os analistas ressaltam possíveis atrasos, já que a dificuldade enfrentada pelos mercados de crédito pode reduzir a atratividade de operações do tipo. (Agência Leia – 15.01.2009)