O Brasil, ao lado do Chile, é o país da América Latina que menos sentirá as consequências da atual crise econômica, "a pior" dos últimos 80 anos, segundo a vice-presidente do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe, Pamela Cox. No entanto, o crescimento da economia latino-americana cairá bruscamente em 2009, para 0,3%, disse Cox. O prognóstico de crescimento para a região foi anunciado em Madri, durante o Fórum da Tribuna Ibero-Americana, organizado pela Casa da América e pela agência de notícias Efe. A vice-presidente regional do banco ressaltou que as previsões do órgão para a América Latina caíram de tal modo que em setembro havia sido calculado que a região cresceria 2,7% neste ano. Em janeiro último, porém, a expansão prevista já tinha caído para 1%, e agora em fevereiro caiu ainda mais, para 0,3%. (EFE - 24.02.2009)
Segunda, 2 de março de 2009
Brasil e Chile vão sentir menos a crise entre os latinos-americanos, diz Banco Mundial
Mantega reafirma projeções otimistas para PIB em 2009
Superávit primário do Brasil cai a R$ 5,188 bi em janeiro
O setor público consolidado brasileiro teve um superávit primário de 5,188 bilhões de reais em janeiro, uma queda em relação ao superávit de 18,662 bilhões de reais registrado no mesmo período de 2008, informou o BC nesta sexta-feira. Investidores do mercado projetavam um superávit de 6,200 bilhões de reais, segundo mediana de sondagem feita pela Reuters junto a 11 instituições financeiras. O vencimento de juros no mês passado somou 14,438 bilhões de reais e o país registrou um déficit nominal de 9,250 bilhões de reais. Em 12 meses encerrados em janeiro, o superávit primário foi equivalente a 3,58 por cento do PIB, ante 4,06 por cento do PIB em 12 meses até dezembro. O BC informou ainda que a dívida líquida total do setor público atingiu valor equivalente a 36,6 por cento do PIB em janeiro, frente a 35,8 por cento do PIB em dezembro. (Reuters - 27.02.2009)