O presidente Lula propôs a constituição de um comitê coordenado pelo MME para acompanhar as obras de construção da hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira (RO). Segundo o presidente, o comitê seria formado por representantes das empresas que participam do consórcio Energia Sustentável do Brasil, responsável pela obra; do governo do estado de Rondônia, do Ministério do Meio Ambiente, do Ibama e do Ministério Público. De acordo com Lula o objetivo desta comissão é fazer uma acompanhamento mensal “para evitar que uma obra dessa magnitude possa ficar parada um mês, dois meses, cinco meses, um ano, e às vezes vários anos, por causa de ações judiciais ou coisa parecida”, ressaltou o presidente. (Setorial News – 12.03.2009)
Sexta, 13 de março de 2009
Lula propõe criação de comitê para acompanhar obras de Jirau
Aneel aprova mudança no projeto de Jirau
A Aneel aprovou formalmente a mudança do projeto de engenharia da usina hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira, em Rondônia. Em ofício, a Superintendência de Gestão e Estudos Hidroenergéticos da Aneel diz ter concluído "pelo atendimento às exigências técnicas e normas legais" da mudança proposta. Com isso, aprova o novo projeto em caráter final, mas de forma condicionada à obtenção da licença de instalação definitiva junto ao Ibama e de outorga para o uso da água pela ANA. O presidente Lula vistoriou ontem as obras das duas usinas, em companhia dos principais executivos dos consórcios. Santo Antônio deve entrar em operação em maio de 2012. Para Jirau, o prazo oficial é janeiro de 2013, mas a usina deve iniciar a geração até um ano antes. (Valor Econômico – 13.03.2009)
Brasil e Bolívia: cooperação para resolver impasse em torno das duas hidrelétricas no Madeira
Brasil e Bolívia vão firmar um acordo de cooperação para resolver de vez o impasse em torno das duas hidrelétricas brasileiras no Rio Madeira. No rascunho do texto, encaminhado há dez dias pelo Itamaraty a La Paz, o governo brasileiro assume os compromissos de aplicar os parâmetros definidos pela Agência Nacional de Águas sobre o funcionamento de usinas e de contornar imediatamente qualquer dano ambiental e/ou de saúde pública que venha a surgir no lado boliviano. Apesar do aval de Evo Morales ao acordo, ainda não há resposta de La Paz sobre sua versão final. A rigor, o acerto impedirá que a Bolívia venha a interferir no andamento das obras das hidrelétricas de Jirau, que está em fase de construção na fronteira entre os dois países, e de Santo Antônio. Incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento, ambas as usinas deverão gerar cerca de 6.000 megawatts. O acordo envolverá a garantia de preservação da atual vazão de água e a superação de eventuais problemas para a pesca. (Gazeta Digital – 13.03.2009)