O superintendente da coordenação geral da presidência da Eletrobrás, Luiz Augusto Figueira, afirmou que a companhia considera a captação de recursos no mercado de dívida externa para cumprir a meta de investimentos prevista no PAE 2009 - 2012. Segundo o documento disponibilizado sobre o plano, um montante de R$ 9,441 bilhões (31,2% do valor total de investimento de R$ 30,2 bilhões), é classificado como "recursos a definir". Segundo o superintendente, a ideia é que o acesso ao mercado de dívida seja feito pela holding Eletrobrás. Eventualmente, as subsidiárias poderão efetuar operações, a exemplo do que já fez Furnas no passado com a emissão de FIDC para custear os investimentos que constam no planejamento. (DCI – 18.03.2009)
Quarta, 18 de março de 2009
Eletrobrás estuda captação no exterior
Energisa pode rever investimento
A Energisa pode rever seus investimentos previstos para este ano, inicialmente de R$ 300 milhões, em função da queda do consumo do mercado industrial. A holding estima um corte de até 20% caso o mercado continue caindo. Nos dois primeiros meses do ano, o consumo do mercado cativo industrial caiu 5,4% em relação ao bimestre anterior.A preocupação com o mercado industrial tem duas vertentes: no mercado livre, a queda do consumo pode fazer com que alguma indústria peça para rever o contrato de uso da rede da distribuidora, gerando perda de receita. Por outro lado, o mercado cativo industrial consumindo menos, também vai gerar queda nas vendas de energia.Em distribuição, o plano inicial é investir cerca de R$ 160 milhões, basicamente na manutenção da rede, programa de redução de perdas e expansão. (BrasilEnergia – 17.03.2009)
Crise financeira tem baixo impacto nos negócios da Energisa
A crise econômica que domina o mercado internacional já reflete mais intensamente no Brasil. Mas nos negócios da Energisa, os impactos foram baixos. O maior deles foi no consumo de energia do setor industrial, que teve queda expressiva a partir do início do último trimestre do ano passado, e que ensaia recuperação, mas ainda abaixo dos patamares anteriores. Segundo o diretor financeiro e de Relações com Investidores da Energisa, Maurício Perez Botelho, os sinais de reflexo da crise sobre os consumidores das empresas - inadimplência e perdas não técnicas - não são evidentes, já que não houve qualquer alteração dos indicadores. O executivo destacou ainda a procura por consumidores das distribuidoras pelo seguro contra desemprego, que garante o pagamento das contas de luz em caso de perda do emprego. (CanalEnergia – 17.03.2009)