Diante da crise internacional, o novo modelo do setor elétrico já precisa de ajustes para superar eventuais problemas que estão surgindo na área. A avaliação é do professor Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ. Castro apontou, entre os problemas eventuais, a questão do meio ambiente, “que ainda está travando a construção de novas usinas hidrelétricas”, e o mercado livre, com elevada volatilidade de preços, que “gera incerteza para as indústrias que participam desse mercado”. Para Nivalde de Castro, a crise financeira internacional não vai afetar de forma drástica o modelo em vigor no Brasil, porque ele tem “fundamentos muito sólidos, principalmente os leilões que são realizados”. (Agência Brasil – 19.03.2009)
Sexta, 20 de março de 2009
GESEL: Castro recomenda ajustes no novo modelo do setor elétrico
GESEL: Castro ressalta a necessidade de mais energias alternativas
O professor Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da UFRJ, destacou a necessidade de que seja trazida mais bioeletricidade, como o bagaço da cana, e mais energia eólica, para a matriz energética, por meio da realização de leilões específicos para essas duas fontes renováveis. Isso servirá para evitar o que os especialistas já estão chamando de “armadilha das usinas térmicas a óleo”. É preciso, disse Castro, promover um ajuste na maneira como as usinas a óleo têm os valores fixados nos leilões. O novo modelo do setor elétrico conseguiu se consolidar e superar todos os problemas herdados do modelo anterior, baseado quase exclusivamente na privatização dos ativos e do próprio planejamento, disse Nivalde. (Agência Brasil – 19.03.2009)
Artigo de Drausio Atalla: "Os limites à renovação das concessões"
Em artigo publicado no Jornal DCI, Drausio Atalla, discursa que o foco da questão nuclear mudou de segurança, monitoramento dos rejeitos, aceitação pública, custos de produção e proliferação para custos de construção. A onda de novos projetos causa uma assimetria com a capacidade de fabricação de grandes componentes disponível no mundo, já que em apenas três países, França, Japão e Rússia, eles são fabricados. Ele afirma que os compradores desejam custos baixos para assinar os contratos, mas podem divulgar custos exorbitantes para pressionar o regulador no sentido de não retardar a concessão da licença e que até mesmo com relação à regulação comercial, preços elevados podem ajudar a obter permissão para acrescentar à tarifa de outras usinas geradoras do mesmo proprietário uma fração para suportar o investimento na nova unidade nuclear ainda durante a construção. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 20.03.2009)