O déficit em transações correntes, indicador usado para medir a vulnerabilidade externa do país, chegou a US$ 591 milhões em fevereiro. Os dados foram divulgados hoje (24) pelo BC. No acumulado do ano, o déficit em transações correntes está em US$ 3,344 bilhões. No mesmo período do ano passado, esse valor era de US$ 5,910 bilhões. No mês, a conta de serviços e rendas contribuiu para o resultado com o déficit de US$ 2,629 bilhões e somou US$ 5,171 bilhões. A balança comercial registrou superávit de US$ 1,766 bilhão, em fevereiro, e acumulou US$ 1,242 bilhão nos dois primeiros meses do ano, após registrar déficit de US$ 524 milhões em janeiro. As transferências unilaterais tiveram resultado positivo de US$ 273 milhões em fevereiro e de US$ 585 milhões no acumulado do ano. (Agência Brasil – 24.03.2009)
Quarta, 25 de março de 2009
País registra déficit em transações correntes de US$ 591 mi em fevereiro
Investimento estrangeiro dobra em fevereiro e chega a US$ 1,968 bi
Os investimentos estrangeiros diretos, caracterizados pelo interesse duradouro do investidor no empreendimento, chegaram a US$ 1,968 bilhão em fevereiro, dobrando em relação ao mesmo mês de 2008, quando somaram US$ 890 milhões, segundo dados do BC, divulgados hoje (24). O valor é maior do que o projetado pelo BC para o mês, de US$ 1,8 bilhão. No acumulado do ano, esse tipo de investimento chegou a US$ 3,898 bilhões, contra US$ 5,716 bilhões registrados no mesmo período do ano passado. Hoje, o BC revisou a projeção para os investimentos estrangeiros diretos no país de US$ 30 bilhões para US$ 25 bilhões. No ano passado, o valor chegou a US$ 45,060 bilhões. (Agência Brasil – 24.03.2009)
Brasil descarta acessar nova linha do FMI
O Brasil, defensor da nova linha de crédito anunciada pelo FMI, comemorou a criação do mecanismo nesta terça-feira, mas descartou a possibilidade de acessá-lo. "O objetivo não é nós tomarmos os recursos dessa linha, que o Brasil não está precisando. O que nós estamos pensando é em outros países que precisam de liquidez neste momento", afirmou Guido Mantega, ministro da Fazenda. O FMI anunciou a criação de uma Linha de Crédito Flexível a ser ofertada a países emergentes com políticas econômicas consideradas saudáveis. Mais ágil e com mais flexibilidade que os financiamentos tradicionais do Fundo, a linha ficará disponível aos países interessados por períodos de seis meses a um ano. Mantega avaliou que o novo mecanismo representa um "grande avanço" dentro da estrutura do FMI e também uma vitória do Brasil, que defendia esse tipo de financiamento. (Reuters – 25.03.2009)