Os presidentes Lula e Alan García, do Peru, vão assinar hoje, em Rio Branco (AC), acordo para a realização de estudos de viabilidade para a construção de seis usinas hidrelétricas em território peruano. O acordo envolve a construção das usinas Paquitzapango (1.380 MW), Sumabeni (1.080 MW), Urubamba (950 MW), Cuquipampa (800 MW), Vizcatan (750 MW) e Inambari (2.000 MW). Segundo informou a Eletrobrás, ainda não estão definidos detalhes do projeto, entre eles os custos dos empreendimentos e a utilização da energia que será gerada. O custo estimado para a construção das usinas é de US$ 4 bilhões, que serão investidos pela iniciativa privada, e o mercado brasileiro será o principal cliente das hidrelétricas. A Eletrobrás ficará encarregada de repassar o conhecimento técnico sobre a construção de hidrelétricas e a operação de sistemas elétricos. (Valor Econômico – 28.04.2009)
Terça, 28 de abril de 2009
Brasil e Peru assinam acordo para estudos de hidroelétricas
Governo pretende usar Real como moeda na América do Sul
Segundo artigo de jornalista do Valor, o governo está empenhado em transformar o Real como a principal moeda de troca nas relações econômicas com os países da América Latina. Esta estratégia está assentada nas melhores condições econômicas do Brasil, nos saldos comerciais que o Brasil têm com todos os países (menos Bolívia) e pela dificuldade destes países em relação à obtenção de dólares. Esta estratégia irá fortalecer a posição brasileira como potência regional e beneficiar a produção e exportações de bens e serviços das empresas brasileiras. Nesta estratégia, destaca-se o acordo do Brasil com Argentina de vender energia elétrica e pagar com real ou pesos. Frente à crise energética da Argentina, citada ontem no IFE, muitos pesos serão usados neste tipo de troca. Para acessar a íntegra do artigo, clique aqui. (Valor Econômico e GESEL-IE-UFRJ – 27.04.2009)
Sobra de energia é direcionada ao mercado cativo
Em decorrência da retração da produção industrial brasileira e, consequentemente, da carga de energia consumida pelos consumidores livres, o ACL saiu de uma condição de oferta restrita para um cenário de sobra de energia em poucos meses. Por conta da tendência de queda nos preços da energia negociada no mercado livre em 2009, os agentes avaliaram que não seria muito vantajoso segurar essa energia e liquidá-la a valores de PLD, no decorrer do ano por meio de contratos de curto prazo. A solução encontrada pelas comercializadoras foi direcionar essa sobre de lastro para as distribuidoras que queriam comprar energia no 9º leilão de ajuste promovido em fevereiro pela CCEE. Com o ajuste da oferta e da demanda, é possível que o preço no mercado livre de energia volte aos patamares registrados antes da crise internacional. (Revista GTD Energia Elétrica – Março/Abril)