O BNDES desembolsou R$ 18,7 bilhões de janeiro a março. O resultado representa um crescimento de 13% em relação a igual período do ano passado. Mesmo com a crise, o desempenho do banco nesse quesito foi recorde para um primeiro trimestre. Segundo Luciano Coutinho, presidente do BNDES, os resultados indicam que o pior da crise já passou. De janeiro a março, houve crescimento de 29% e um total de R$ 57,3 bilhões em novos pedidos. Segundo o banco, o desempenho foi influenciado pela base alta de comparação por conta da aprovação do limite de crédito concedido à Vale, no início do ano passado, no valor de R$ 7,2 bilhões. Coutinho afirma que os dados do banco não confirmam a estimativa do FMI de queda de 1,3% para a economia brasileira em 2009. O presidente do BNDES estima que o PIB terá alta de 1,5% a 2% em 2009. (Folha de São Paulo – 30.04.2009)
Quinta, 30 de abril de 2009
BNDES empresta volume recorde no 1º trimestre
BNDES: empréstimos para infraestrutura cresceram 21% no 1º trimestre
Luciano Coutinho, presidente do BNDES ressaltou a expansão dos empréstimos para infraestrutura, com alta de 21% no primeiro trimestre e um total de R$ 6,8 bilhões. Esse segmento foi impulsionado pelas obras do PAC. O banco tem em carteira 257 projetos para obras de hidroelétricas, ferrovias, entre outros. O valor dos projetos contratados e enquadrados chega a R$ 101 bilhões. Muitos dos desembolsos desse primeiro trimestre refletem operações aprovadas no ano passado. Projetos de longo prazo têm recursos liberados em etapas. Alguns dos grandes projetos que contam com recursos do banco são as usinas do rio Madeira, Santo Antonio e Jirau. Para estimular a tomada de empréstimos, o banco voltou a oferecer financiamento de até 100% do valor do equipamento para grandes empresas, o que começará a ser percebido nos dados de abril. (Folha de São Paulo – 30.04.2009)
Crédito internacional para o Brasil recua US$ 21,6 bi
O fluxo de crédito internacional para o Brasil declinou US$ 21,6 bilhões nos últimos três meses de 2008, uma das maiores quedas dentre países em desenvolvimento. Mas a exposição total de bancos estrangeiros no Brasil, levando em conta os empréstimos fornecidos pelas subsidiárias em moeda local, caiu apenas US$ 2 bilhões em relação ao terceiro trimestre. O estoque total de financiamento fechou em US$ 274 bilhões em dezembro. Os dados são do Banco de Compensações Internacionais num relatório trimestral que confirma drástica queda nos empréstimos globais, em meio ao temor quanto à saúde dos bancos e da economia em geral. Os créditos para os países em desenvolvimento também desmoronaram, ficando em US$ 281 bilhões a menos do que no trimestre anterior. Os financiamentos para a América Latina sofreram contração de US$ 45 bilhões.Essa retração afetou principalmente os bancos médios brasileiros, que dependem muito de captações feitas no exterior. (DCI – 30.04.2009)