A construção de seis hidroelétricas no Peru poderá receber financiamento do BNDES. Por enquanto, a instituição vai apenas considerar a possibilidade de apoiar a construção das usinas. Segundo o presidente do banco, Luciano Coutinho, por ora, existe somente notícia da existência de um processo de negociação. A Eletrobrás e a Eletro Peru estudam a construção das usinas de Inambari (2.000 MW), Sumabeni (1.074 MW), Paquitzapango (2.000 MW), Urubamba (940 MW), Vizcatán (750 MW) e Cuquipampa (800 MW). A carteira do BNDES em projetos aprovados, em análise e em perspectiva para a América do Sul supera US$ 12 bilhões, envolvendo a exportação de serviços. Como o Peru tem uma boa classificação de risco, Coutinho afirmou que “certamente, consideraremos [a possibilidade de apoio], no momento oportuno”. (BrasilEnergia – 29.04.2009)
Quinta, 30 de abril de 2009
Parceria Brasil-Peru: BNDES pode financiar construção de usinas
BNDES desembolsou R$ 2,538 bi para o SEB no 1º trimestre
O BNDES desembolsou R$ 2,538 bilhões para o setor elétrico no primeiro trimestre. Nos últimos 12 meses encerrados em março, foram liberados R$ 9,510 bilhões, o que representou alta de 22% em relação ao mesmo período anterior. Nos três primeiros meses do ano, o setor teve aprovados R$ 7,837 bilhões, enquanto que, nos últimos 12 meses findos em março, houve aumento de 78% nas aprovações, que somaram R$ 23,771 bilhões. Os desembolsos do BNDES cresceram 13% de janeiro a março em comparação com o mesmo período de 2008 e atingiram R$ 18,7 bilhões. (CanalEnergia – 29.04.2009)
Entrevista com Ubirajara Meira: “Procel: Conservando energia para durar”
Em entrevista concedida ao Jornal do Brasil, Ubirajara Rocha Meira, Engenheiro elétrico e professor doutor da Universidade Federal de Campina Grande, avalia a questão da eficiência energética no país. Segundo Meira, “O Brasil historicamente tem se notabilizado pelo desenvolvimento de programas nacionais de eficiência energética”. Segundo ele, os resultados alcançados pelo Procel são significativos. Sobre as críticas ao fato da eficiência energética não ter sido contemplada no Plano Decenal de Expansão de Energia (2008-2017), Meira afirma que “O governo brasileiro deu uma demonstração clara da importância que dá ao tema, ao incluir a eficiência energética no planejamento de longo prazo no Plano de Energia 2030 e na associada matriz energética”. Além disso, segundo Meira, o governo está desenvolvendo o Plano Nacional de Eficiência. Para acessar a íntegra da entrevista, Para ler o texto na íntegra, clique aqui (Jornal do Brasil - 30.04.2009)