A Sabesp acerta detalhes para comprar do governo estadual o controle da Emae, Empresa Metropolitana de Águas e Energia. O preço da Emae é estimado por analistas em torno de R$ 600 milhões. O pagamento poderá ser feito parte em dinheiro e parte em ações da compradora. A Sabesp deverá fazer um aumento de capital, com emissão de novas ações a serem entregues ao Tesouro paulista. É a Secretaria da Fazenda de São Paulo que controla a Emae, com 97,6% do capital votante e 38,9% do capital ordinário. O Tesouro também é controlador da Sabesp. Os ativos hidráulicos da Emae superam em valor e relevância seus ativos de energia. (Valor Econômico – 06.05.2009)
Quarta, 6 de maio de 2009
Sabesp negocia compra da Emae
Mais prazo para projeto da Copel
A Aneel autorizou nesta terça-feira (05/05) a Copel a estender em 12 meses o prazo de implantação do projeto Programa de Geração Distribuída com Saneamento Ambiental. A agência reconheceu que ainda devem ser realizadas avaliações e o desenvolvimento de padrões que só poderão ser feitos com o início da operação das unidades. O projeto vai contratar o excedente de energia elétrica gerada em pequenas centrais geradoras que utilizam o biogás como combustível. A Aneel considerou que esta experiência vai ser importante para o estabelecimento dos parâmetros principais para um programa de abrangência nacional. Atualmente, o projeto encontra-se na fase final de assinatura de contratos. Além disso, a agência reguladora determinou que a Copel deverá enviar um relatório de acompanhamento semestral nos meses de julho e dezembro até 2012. (BrasilEnergia – 05.05.2009)
Energisa volta a focar em geração
O grupo Energisa faz hoje o lançamento da pedra fundamental das obras de construção de três PCHs no Rio de Janeiro, marcando assim a volta da empresa aos projetos de geração de energia. O presidente do grupo, Ricardo Botelho, diz que além destas, outras oito PCHs - com capacidade de 100 MW - estão em estudo. A Energisa faz ainda a análise de projetos, no total de 330 MW, para investimentos em hidrelétricas e energia eólica. As três PCHs vão requerer R$ 200 milhões em investimentos. Cerca de 75% devem vir de financiamento que está sendo estudado pelo BNDES. A capacidade instalada das três pequenas usinas é de 31 MW e toda a energia assegura da já foi vendida ao mercado livre, em contratos médios de 12 anos de duração, segundo Botelho. (Valor Econômico – 06.05.2009)