A Eletrobrás deve manter o modelo parceria com empresas privadas para disputar a UHE Belo Monte (11.233 MW), em leilão previsto para setembro. Segundo o diretor de engenharia da Eletronorte, Adhemar Palocci, o grupo Eletrobrás deverá entrar com 49% de participação no projeto, enquanto a inicitiva privada, 51%. “Provavelmente faremos parcerias com empresa privadas devido ao porte da usina. Belo Monte será a maior hidrelétrica genuinamente brasileira, ultrapassando Tucuruí”, disse o executivo. O executivo, porém, não adiantou qual será o modelo de participação entre as empresas da Eletrobrás. Entre as possibilidades estudadas para os 49% do grupo, estão sendo avaliadas a participação apenas da Eletronorte até a divisão com as outras três principais geradoras do grupo (Furnas, Chesf e Eletrosul). (BrasilEnergia – 08.05.2009)
Terça, 12 de maio de 2009
Eletrobras deve manter modelo de parcerias para leilão de Belo Monte
Cemig compra energia de Santo Antônio
Sócia na UHE de Santo Antônio, a Cemig comprou 30% da energia a ser gerada pela usina e vai fornecê-la para grandes empresas a partir de 2012. O contrato dura 15 anos e prevê o pagamento de R$ 7,5 bilhões, 58% do valor total da obra. Pelas regras do setor, as novas usinas são obrigadas a destinar 70% da energia ao mercado cativo, cobrando preços regulados pelo governo. Os 30% restantes são vendidos no mercado livre.A distribuidora que vende no mercado cativo não pode operar no balcão. É o caso da Cemig, que só pôde fechar a compra por meio de sua comercializadora que opera no mercado livre. As empresas não quiseram comentar, mas a informação foi confirmada por integrantes do consórcio. Concorrentes da Cemig no mercado livre e clientes também confirmaram. (Folha de São Paulo – 11.05.2009)
Elektro aumenta ganho em 64%
A Elektro lucrou R$ 124,9 milhões no primeiro trimestre do ano. A geração de caixa da empresa, medida pelo Ebitda, ficou em R$ 226,1 milhões, R$ 56 milhões acima do registrado no período de janeiro a março do ano passado. O resultado positivo em meio à crise econômica internacional foi atribuído à redução de 83% nas despesas financeiras, aliada ao aumento na receita líquida, que ficou em R$ 672,7 milhões, 15,7% acima do registrado no primeiro trimestre do ano anterior. Influenciou na alta da receita o aumento no preço das tarifas em conseqüência dos efeitos do reajuste tarifário. Além disso, também pesou o maior consumo de energia no primeiro trimestre de 2009, além do forte crescimento das classes residencial e comercial, que apresentam tarifas mais elevadas. (BrasilEnergia – 08.05.2009)