A aprovação pela Câmara dos Deputados da MP 450, que dispensa de licitação obras realizadas pela Eletrobrás, desde que autorizadas pela Presidência da República, foi vista por executivos ligados à estatal como uma ferramenta que permitirá à empresa concorrer em igualdade de condições com companhias privadas. O presidente de Furnas, Carlos Nadalutti, afirmou que a aprovação da MP 450 alinha a Eletrobrás e suas subsidiárias com o mercado de energia no país. Para o assistente da superintendência de operações no exterior da Eletrobrás, Ruderico Pimentel, a mudança vai permitir que a estatal e suas subsidiárias tenham instrumentos mais flexíveis para trabalhar em um ambiente mais competitivo. Para ele, a dispensa de licitação em alguns projetos não quer dizer que não haverá regras. (Valor Econômico – 14.05.2009)
Quinta, 14 de maio de 2009
Eletrobrás ganha mais agilidade com nova MP
Eletrobrás focada internacionalmente
A diretoria da Eletrobrás deve aprovar em julho o planejamento estratégico da área internacional da companhia. O plano, que envolverá os principais estudos em andamento na América do Sul, dará prioridade aos projetos hidrelétricos em análise no Peru, entre 6 mil MW e 8 mil MW de capacidade instalada, e ao complexo energético de Garabi, de cerca de 1.890 MW, entre o Brasil e a Argentina. A informação foi dada pelo assistente da superintendência de Operações no Exterior da Eletrobrás, Ruderico Pimentel. Pimentel adiantou que o plano também incluirá outros estudos na Colômbia e Argentina. (BrasilEnergia – 13.05.2009)
Cesp volta a lucro depois de prejuízo bilionário em 2008
A Cesp divulgou ontem um lucro líquido no primeiro trimestre 2,5 vezes maior do que o mesmo período do ano passado. A empresa registrou resultado líquido de R$ 139 milhões, marcado em parte pela queda das despesas financeiras. Com um forte endividamento em dólar, a empresa teve que arcar com a alta da cotação da moeda americana no último trimestre do ano passado. Com a moeda voltando aos patamares do primeiro semestre do ano passado, a Cesp conseguiu agora melhorar seus resultados. Segundo o balanço, a receita bruta de janeiro a março foi de R$ 802,7 milhões, ante os R$ 711,5 milhões do ano anterior. A receita líquida ficou em R$ 670 milhões, contra R$ 588 milhões no mesmo período de 2008. O maior incremento se deu no resultado operacional do primeiro trimestre, que chegou aos R$ 159,1 milhões. (Valor Econômico – 14.05.2009)