O diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, anunciou nesta quinta-feira uma agenda prioritária para 2009 que concentrará esforços no aperfeiçoamento de pelo menos três mecanismos fundamentais para o dia-a-dia do setor elétrico e mercados atendidos. Volatilidade do PLD, indicadores de segurança e redução do número de submercardos, segundo o executivo, vão merecer atenção especial e, no que depender da instituição, poderão ter soluções encaminhadas ainda este ano. A volatilidade do PLD está no topo da demanda, informou, porque além de contribuir para dificultar o planejamento de longo prazo dos consumidores livres em relação a compra de energia, também atrapalha a operação do sistema interligado, obrigando a partidas ocasionais de usinas térmicas. (BrasilEnergia – 14.05.2009)
Sexta, 15 de maio de 2009
ONS cria agenda prioritária
Novo cálculo para PLD pode sair até julho
O diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, disse que até o fim de julho deste ano deverá ser concluído e apresentado à Aneel um projeto para diminuir a volatilidade do PLD. Após aprovação da Aneel, a implantação da nova fórmula de cálculo deverá ser imediata. Segundo Chipp, a ideia principal para a alteração prevê que o PLD continue a ser definido semanalmente, porém, baseando-se nas variações de preço ocorridas nas cinco últimas semanas e não apenas na semana corrente, como acontece atualmente. "Seria o valor de uma média mensal. Com grande diminuição da volatilidade", considerou. Um dos principais fatores incidentes sobre o preço do PLD é o volume de água nos reservatórios das hidroelétricas. (Gazeta Mercantil – 15.05.2009)
Governo do Estado do Rio quer reduzir ICMS nas tarifas de energia
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Estado do Rio, Júlio Bueno, defendeu a redução de ICMS nas contas de energia elétrica. Segundo o secretário, o objetivo é tornar o Estado mais competitivo em relação a outros estados. O ICMS do Estado do Rio é um dos mais elevados do país, com um total de 30% contra a média nacional, que é de 21%. Segundo técnicos do setor, a redução do tributo beneficiaria a atração de indústrias para o Estado do Rio. - Não é uma questão simples, pois a energia elétrica é muito importante para geração de ICMS. Mas a longo e médio prazo, precisamos discutir isso para fazer com que as tarifas de energia do Rio convirjam para as dos principais Estados competidores do Rio. - destacou Bueno. O secretário destacou que o assunto ainda não está em discussão, pois o governo não tem condições de fazer neste momento, mas tem consciência que é necessário. (O Globo – 14.05.2009)