A Eletrobrás revelou seu resultado operacional referente aos três primeiros meses deste ano, atingindo lucro líquido de R$ 101,3 milhões na passagem, cerca de 88% inferior ao montante visto entre janeiro e março do ano passado. Nesse sentido, o Ebitda (geração operacional de caixa) consolidado da estatal declinou 29% no decorrer do trimestre, ao somar R$ 1,24 bilhão. Quanto às vendas, estas totalizaram R$ 6,37 bilhões no período, o que equivale a uma queda de 13% em relação aos R$ 7,4 bilhões listados nos três primeiros meses de 2008. (InfoMoney – 15.05.2009)
Segunda, 18 de maio de 2009
Eletrobrás vê lucro líquido despencar 88% no primeiro trimestre, para R$ 101,3 mi
Eletrobrás quer ser majoritária
A Eletrobrás quer ser majoritária nos consórcios para disputar projetos de geração de energia. O presidente da estatal, José Muniz Lopes, afirmou nesta sexta-feira (15/5) que a obrigação de seguir as regras da Lei das Licitações (8.666/1993) é uma das razões que leva a estatal a entrar como sócia minoritária em projetos de geração. Mas, como a Câmara dos Deputados aprovou a MP450/2008, que, entre outros pontos, libera a estatal de seguir essa lei, "teremos mais flexibilidade", acrescentou o presidente da Eletrobrás. Para ele, a desobrigação de se enquadrar na 8.666 pode transformar a Eletrobrás em uma empresa como a Petrobras. Apesar da aprovação pela Câmara, o executivo contou que a mudança está sendo questionada pelo TCU, e o mérito está sendo julgado pelo STF. (BrasilEnergia – 15.05.2009)
Cesp prevê definição sobre renovação das concessões no segundo semestre
A diretoria da Cesp trabalha com uma nova data para que o governo federal apresente uma definição sobre a renovação das concessões do setor elétrico. Anteriormente, a estatal paulista esperava que as propostas sobre o tema fossem discutidas em reunião do CNPE no mês passado. Isso não aconteceu, porque o encontro não foi realizado. Agora, disse o presidente da Cesp, Guilherme Toledo, espera que as propostas sejam apresentadas no começo do segundo semestre, deste ano. O executivo disse que a companhia mantém a convicção de que a melhor alternativa para resolver essa questão é a renovação das concessões com os atuais proprietários dos ativos. A incerteza sobre as concessões do setor elétrico foi o principal fator que provocou o fracasso da privatização da geradora em março do ano passado. (DCI – 18.05.2009)