O Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ (GESEL/UFRJ) defende mudanças na metodologia de revisão tarifária das distribuidoras. Segundo Nivalde de Castro, coordenador do GESEL, a metodologia atual não está captando os ganhos de eficiência das companhias. "Durante quatro anos, as distribuidoras usam mecanismos que se apropriam da eficiência devolvendo apenas no momento da revisão, o que gera essas grandes reduções", disse o professor. Para Castro, é necessário rever todos os mecanismos da revisão como a empresa de referência para se captar as eficiências de modo mais apurado. "São necessárias mudanças na metodologia", afirmou. Segundo Edvaldo Santana, diretor da Aneel, o regulador pode, pela legislação, diferir as revisões negativas para reduzir o impacto dos reajustes positivos. "É possível fazer, mas nunca foi feito", reconhece o diretor. Santana salientou ainda que não é possível mexer na metodologia de reajuste tarifário. (CanalEnergia – 18.05.2009)
Terça, 19 de maio de 2009
GESEL: Castro defende mudanças na metodologia de revisão tarifária
Brasil-Peru: palestras do seminário internacional já estão no site do GESEL
O Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL/UFRJ) já disponibilizou em seu site os slides com as apresentações realizadas no Seminário Internacional de Integração Energética Brasil - Peru, que ocorreu na sexta-feira, dia 15 de maio, no Rio de Janeiro. O objetivo do seminário foi debater os aspectos de política energética, planejamento, financiamento, de regulação, legais, operacionais e comerciais da integração entre os dois países. O evento contou com a presença de autoridades e acadêmicos brasileiros e peruanos. Acesse as apresentações na seção de eventos do site do GESEL. Endereço www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/ (GESEL-IE-UFRJ – 19.05.2009)
Seminário Brasil - Peru: Parceria estratégica
O Vice-Ministro de Energia do Peru, Daniel Camac, assinalou o interesse do governo peruano em impulsionar o desenvolvimento de projetos hidroelétricos para aproveitamento do potencial oferecido pela Cordilheira dos Andes, ainda pouco explorados no país (5%). Porém devido à magnitude do projeto o Peru sozinho não tem condições econômicas para explorar todo o potencial oferecido. A própria demanda peruana por energia é insuficiente para consumir toda a energia gerada a partir destes aproveitamentos potencialmente existentes. A parceria com o Brasil dá escala para consolidar o projeto de integração energética, beneficiando os dois países. A energia produzida atenderia os dois mercados, distribuída de acordo com a disponibilidade e necessidade de cada país.A construção das usinas contaria com linhas de financiamento do BNDES, pois empresas brasileiras - públicas (Sistema Eletrobrás) e privadas estariam participando dos consórcios. (GESEL-IE-UFRJ – 19.05.2009)