A Eletrobrás registrou lucro líquido de R$ 101 milhões no primeiro trimestre deste ano, o que corresponde a um lucro de R$ 0,09 por ação. O resultado é 88% menor do que o ganho registrado no mesmo período do ano passado, que foi de R$ 841,5 milhões. Segundo a empresa, grande parte do resultado foi causado pela queda de R$ 909 milhões nos preços da energia de Itaipu, que é comercializada pela Eletrobrás. Entre as controladas, os destaques negativos ficaram com a Eletronorte, que apresentou prejuízo consolidado de R$ 157,6 milhões porém menor que os R$ 484,1 milhões no mesmo período de 2008. O melhor resultado entre as subsidiárias foi o da Chesf, que teve receita operacional líquida de R$ 1,1 bilhão e lucro de R$ 263,6 milhões. Na lanterna ficaram Eletrosul, com lucro de R$ 51,3 milhões e Eletronuclear, com R$ 18,2 milhões no primeiro trimestre deste ano. (Valor Econômico – 19.05.2009)
Terça, 19 de maio de 2009
Eletrobrás anuncia resultado 88% menor no 1º trimestre
Câmara discute contratos da Eletrobrás para construção de usinas
Discutir acordos entre a Eletrobrás e suas subsidiárias, envolvendo a Construtora Camargo Correa, para a construção de usinas hidrelétricas sem licitação. Esse será o tema de uma audiência pública que a Comissão de Minas e Energia realiza nesta quarta-feira (20/05) com o presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz Lopes. A audiência vai abordar ainda o Plano Decenal de Investimento do setor elétrico. O deputado Márcio Junqueira (DEM-RR) justificou o debate, proposto por ele, lembrando a recente investigação da PF sobre grupo Camargo Correa, realizada em março deste ano, que não averiguou obras no setor elétrico, onde estão as maiores encomendas para a construtora, algumas delas sem licitação. (Setorial News – 18.05.2009)
Eletrobrás pode controlar a Celpa
A Eletrobrás pode assumir o controle da Celpa, controlada pela Rede Energia. Em vez de aumentar sua participação na empresa de 34% para 49%, como foi cogitado inicialmente pelo mercado, a estatal pode ficar com a maioria do capital da concessionária, segundo fontes do setor. A Rede Energia detém 61,37% do capital da empresa. A aquisição da Celpa é considerada estratégica pela estatal, que está decidida a atuar ativamente no mercado brasileiro de distribuição de energia. Diferentemente das aquisições em estudo de CER e CEA, que têm um contorno político, a compra da Celpa seria economicamente vantajosa na visão da Eletrobrás. Com 1,5 milhão de consumidores hoje, a distribuidora paraense tem previsão de crescimento de mercado de 5% ao ano, mesmo em tempos de crise econômica mundial. (BrasilEnergia – 18.05.2009)