Internacional

A Argentina impediu a divisão de dividendos da distribuidora de energia Edesur, que tem a subsidiária argentina da Petrobras entre seus principais acionistas. A distribuidora, que abastece 16% da população argentina, estava por distribuir cerca de R$ 34 milhões em dividendos, mas o órgão que regula o setor suspendeu a operação sob a justificativa de que a empresa não fez investimentos suficientes. "Antes de distribuir dividendos façam os investimentos necessários para que a rede elétrica esteja em condições, sobretudo para encarar as duras exigências de consumo do próximo verão", afirmou o ministro do Planejamento, Julio de Vido. (Folha de São Paulo – 04.06.2009)

As tarifas elétricas se manteriam estáveis devido ao que se prevê que os preços de seus principais componentes no teriam variações muito significativas, afirmou o Organismo Supervisor de Inversión en Energía y Minería (Osinergmin) do Peru. “Na medida que ocorram flutuações nos preços dos insumos, as tarifas irão variando. Ter os preços estáveis quer dizer que não vão subir nem baixar muito”, manifestou o presidente do Osinergmin, Alfredo Dammert. A partir de amanhã (quinta) as tarifas do serviço público de eletricidade serão reajustadas com uma redução entre 0,5 e 1,5 por cento para os usuários residenciais a nível nacional. No caso dos usuários comerciais e industriais, a diminuição será entre 0,5 e 1,6 por cento. (La República – Peru – 03.06.2009)

A Ecofin lançou um fundo de energia e infra-estrutura  por meio da Ecofin China. Destinado a gerar retornos atraentes ajustados aos riscos na China, o fundo tem como objetivo atrair retornos absolutos com menor volatilidade do que o mercado chinês. O fundo longo-curto com predisposição para longo prazo variará entre 20% e 100% líquido em longo prazo, com um bruto máximo de 150% e sem alavancagem financeira. De acordo com a Ecofin, o fundo investirá principalmente em ações de grande capitalização e terá liquidez mensal com aviso de resgate de 30 dias. A empresa pretende aproveitar o empenho do governo chinês, que está aperfeiçoando sua infra-estrutura com foco na rede de transporte, energia renovável, e nos ativos de geração e distribuição de serviços públicos. O pacote de gastos de incentivo previsto para curto prazo naquele país será de US$586 bilhões, com a maioria desse montante sendo aplicada nos segmentos de infra-estrutura e energia. (CanalEnergia – 03.06.2009)