Internacional

A produção de eletricidade em maio no Peru foi de 2,753 GWh, superando os 1,7% registrados no mesmo mês do ano anterior, informou o Ministério de Minas e Energia. A maior parte da energia produzida é de fonte hidrelétrica e representa 66% do total gerado. A Electroperú gerou 24%, seguido por Edegel 16%, Egenor 8%, além de Electro Andes e Enersur, com 4% e 3%, respectivamente. Segundo o MEM, a energia elétrica com base em gás natural representou 18% do total gerado, enquanto as unidades de ciclo combinado ficaram com 12%. (El Peruano - Peru – 22.06.2009)

O Ministério da Energia e Minas (MEM) afirmou hoje que o Peru tem recursos energéticos suficientes e descartou a hipótese de que o sector estaria passando por uma crise. "Tecnicamente, não há uma crise de energia, simplesmente porque a crise é a falta de recursos ou o aumento desmedido de preços como o aconteceu no ano passado, com o petróleo", disse o ministro da Energia e Minas, Pedro Sánchez. Ele disse que, ao longo dos próximos 12 meses vão entrar no Sistema Elétrico Interligado Nacional (sein) 1.100 MW de novos investimentos, o que representa cerca de 27% da demanda atual e os investimentos virão da oferta de gás natural. (A República - Peru - 22/06/2009)

O Gasoduto Nordeste Argentino (GNEA), um dos mais importantes projetos energéticos argentinos, ainda enfrenta problemas, conforme divulgado pelo diário argentino Clarín. A megaobra elaborada para trazer cerca de 28 milhões de metros cúbicos por dia (MMCD) de gás natural da Bolívia devia ter começado em meados de 2006. Mas, como a administração de Evo Morales não foi capaz de garantir os volumes de gás que tinha prometido para as próximas duas décadas, o início dos trabalhos foi adiado ano após ano. No ano passado, o governo argentino decidiu redesenhar o projeto para reduzir em quase 50% do original transferência. Mas já se especula que obra, que deveria começar no início deste mês, tenha uma nova prorrogação, com o início dos trabalhos apenas em 2010. (El Diario - Bolivia - 23/06/2009)