Em visita à sede da Itaipu Binacional, o presidente da República do Paraguai, Fernando Lugo, foi informado pelo diretor-geral paraguaio de Itaipu, Carlos Mateo Balmelli, que uma das reivindicações paraguaias foi concedida por Brasil: a cogestão. O feito é fruto das negociações, na ocasião da visita de Lugo a Brasília, em maio passado, segundo anunciado. O documento é uma resolução firmada por conselheiros paraguaios e brasileiros, e dá respaldo jurídico para a realização da cogestão em todas suas formas dentro da Itaipu. Deste modo, os funcionários paraguaios da binacional poderão almejar os cargos de Direção Geral, Direção Financeira e todos os demais cargos que anteriormente estavam negados aos funcionários paraguaios, e só eram ocupados pelos delegados brasileiros. (La Nación – Paraguai – 03.07.2009)
Sexta, 3 de julho de 2009
Paraguai consegue acordo de cogestão em Itaipu
Construtora assina contrato de R$ 7 bi com BNDES para financiar Hidrelétrica de Jirau
A Energia Sustentável do Brasil (ESBR), empresa responsável pela construção da Usina Hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira (Rondônia) anunciou ontem (2) que assinou com o BNDES contratos de R$ 7,2 bilhões para financiamento da obra. O valor representa 68,5% do custo total da usina – R$ 10 bilhões – e o restante será pago pelas empresas sócias no consórcio. Os recursos serão liberados de acordo com o cronograma físico-financeiro do empreendimento. Os contratos, assinados no último dia 29, preveem pagamento do empréstimo em um prazo máximo de 20 anos. O prazo total, incluindo o período de carência é de 25 anos. De acordo com a construtora, a análise do financiamento levou em conta “os aspectos técnico, ambiental, social, econômico e financeiro do empreendimento”. (Agência Brasil – 02.07.2009)
Jirau: BNDES e Energia Sustentável assinam contrato de financiamento
O BNDES e a Energia Sustentável do Brasil assinaram na última segunda-feira, 29 de junho, os contratos de financiamento de R$ 7,2 bilhões que serão usados na construção da hidrelétrica de Jirau. Deste valor, R$ 3,585 bilhões serão repassados pelos seus agentes financeiros: BB, CEF, Bradesco, Itaú BBA e Banco do Nordeste do Brasil. Segundo o consórcio, esta é a maior linha de financiamento dada a uma empresa no âmbito do BNDES. Esse valor representa 68,5% dos R$ 10 bilhões que serão investidos na obra. Os outros 31,5% serão recursos dos sócios da concessionária - Camargo Corrêa, Chesf, Eletrosul e GDF Suez. Até o momento, a Energia Sustentável do Brasil investiu R$ 700 milhões nas obras. O financiamento é na modalidade de Project Finance, com recursos ordinários do BNDES. O prazo de amortização do financiamento máximo é de 20 anos. (CanalEnergia – 02.07.2009)