A Comissão de Minas e Energia (CME) da Câmara dos Deputados vai discutir na próxima semana o contrato de fornecimento de energia da Venezuela para Roraima. O contrato, que termina em 2017, envolve a transmissão de energia hidrelétrica do país vizinho até Boa Vista por meio da linha Guri-Boa Vista, de 678 km. Segundo informações da Eletrobrás, o governo brasileiro tem interesse em renovar o contrato. Isso porque, sem a importação da energia venezuelana, todo o estado de Roraima voltaria a consumir energia de geração termelétrica a óleo combustível. A pedido do MME, a EPE vai estudar um projeto de interligação elétrica entre Boa Vista e Manaus. O objetivo é reduzir a vulnerabilidade do sistema elétrico na capital de Roraima, criando uma nova alternativa de abastecimento. (BrasilEnergia – 06.07.2009)
Terça, 7 de julho de 2009
Linhão de Guri em pauta na Câmara
Brasil quer ampliar integração energética com países vizinhos
A integração energética regional na América Latina é uma aposta do governo brasileiro que, através da Eletrobrás, está estimulando estudos sobre as possibilidades técnicas de ampliar a interconexão, principalmente no Mercosul, mas também no Peru, na Bolívia e na Venezuela. Os primeiros projetos devem começar com o Uruguai, diz Sinval Zaidan Gama, vice-presidente da seção brasileira da Comissão de Integração Elétrica Regional (BraCier) e superintendente de operações no exterior da Eletrobrás. Com a Argentina o grande projeto é a usina binacional de Garabi. Os projetos com o Uruguai vão além das fontes tradicionais e preveem o estímulo ao investimento privado em alternativas como a eólica. (Valor Econômico – 07.07.2009)
Regras de atendimento para loteamentos urbanos entram em audiência pública
A Aneel iniciou período de audiência pública para o aprimoramento da resolução 82/2004, que estabelece as condições para atendimento com redes de energia em loteamentos urbanos, nos parcelamentos situados em zonas habitacionais de interesse social e nos parcelamentos populares. As regras determinam também a incorporação dos bens e instalações ao ativo de distribuidora. Um dos objetivos das contribuições é ampliar o alcance da regra para outros tipos de parcelamento, como os condomínios gerais e edifícios. A proposta pretende ainda harmonizar as disposições atuais com as da resolução que trata das Condições Gerais de Fornecimento. Outro ponto importante da proposta visa a esclarecer de quem é a responsabilidade pelas obras de reforço ou ampliação na rede de distribuição, quando necessárias, até o limite dos parcelamentos. (CanalEnergia – 06.07.2009)