O resultado do PIB no segundo trimestre de 2009 confirmará que a recessão ficou para trás, com um crescimento que pode superar 2% em relação ao trimestre anterior, feito o ajuste sazonal, segundo as previsões mais otimistas. Divulgados ontem, os números de vendas no varejo de maio reforçaram a avaliação de que o consumo das famílias avança a um ritmo razoável, impulsionado pela massa salarial, que nos 12 meses até maio ainda cresceu 6,6%, descontada a inflação. A possibilidade de que o PIB tenha uma variação ligeiramente positiva no ano aumentou, embora vários analistas ainda apostem em contração em 2009. No quarto trimestre de 2008, o PIB recuou 3,6% sobre terceiro, devido ao impacto da crise global. No primeiro trimestre deste ano, houve nova queda, de 0,8%, caracterizando um quadro de "recessão técnica", marcado por duas retrações trimestrais seguidas do PIB. (Valor Econômico – 15.07.2009)
Quarta, 15 de julho de 2009
Com forte impulso do consumo, PIB deixa recessão para trás
PIS injeta R$ 5,2 bi na economia
O pagamento do abono de um salário mínimo (R$ 465) do PIS 2008/2009 alcançou R$ 5,2 bilhões, atendeu o número recorde de 12,7 milhões de trabalhadores, e ajudou a movimentar a economia. De acordo com a Caixa Econômica Federal, responsável pelo pagamento, 1,3 milhão de pessoas a mais receberam o benefício em relação ao exercício anterior. O abono foi pago a todos trabalhadores cadastrado no PIS há pelo menos cinco anos (até 2004), que trabalharam com carteira assinada no ano base (2008) por pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, e que receberam, em média, até dois salários mínimos mensais. (Valor Econômico – 15.07.2009)
SPI indica estabilidade na produção industrial paulista
A produção da indústria paulista ficou estável em junho, quando comparada ao mês anterior, segundo o SPI, medido pela FGV e a AES Eletropaulo. De acordo com dados divulgados nesta terça, a variação de um mês em relação ao outro foi de 0,0%, com ajuste sazonal. Com relação ao mesmo período do ano passado, a variação passou de -11,6% em maio para -11,0% em junho. Quando comparados os últimos 12 meses a taxa passa de -4,5% para -6,2% em junho. (Monitor Mercantil – 14.07.2009)