O Ministério das Relações Exteriores divulgou a declaração de intenções conjunta, assinada no último sábado, pelo presidentes Lula e Fernando Lugo, referente à energia da hidrelétrica binacional de Itaipu. O documento, em espanhol e denominado Construyendo Una Nueva Etapa en la Relación Bilateral, lista as 31 medidas que foram apresentadas pelo Brasil ao país vizinho, entre as quais o reajuste da taxa de direitos de cessão de uso da energia e a negociação da parte não consumida pelo Paraguai no mercado livre brasileiro. De acordo com a declaração, o grupo de trabalho, que será formado para debater a comercialização da energia paraguaia pela estatal Ande, será composto por representantes dos ministérios de energia dos dois países, dos diretores gerais de Itaipu, além de executivos da Eletrobrás e da Ande, além dos respectivos chanceleres. Para ler o documento na íntegra, clique aqui. (BrasilEnergia – 28.07.2009)
Quarta, 29 de julho de 2009
Itaipu: íntegra do acordo Brasil-Paraguai
Para Lugo não há vencedores ou vencidos no acordo de Itaipu
O presidente paraguaio Fernando Lugo entregou, nesta terça-feira (28), ao legisladores do Congresso do país um relatório sobre o acordo acerca do uso da energia da hidrelétrica binacional de Itaipu, assinado no último sábado com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva. "Esta é uma conquista de todos, de paraguaios e brasileiros. Aqui não há vencedores nem vencidos", disse Lugo. De acordo com o diretor paraguaio de Itaipu, Mateo Balmelli, se a Ande (do Paraguai) e a Eletrobras (Brasil) entrarem no acordo, não haverá necessidade de modificar o Tratado assinado em 1973. (Setorial News – 28.07.2009)
Lugo teme que Congresso brasileiro vete acordo de Itaipu
O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, disse hoje que existem dúvidas sobre a necessidade de submeter ao Congresso brasileiro o acordo sobre o lucro de Itaipu fechado com o presidente Lula. A imprensa paraguaia afirmou que a questão já gerou confrontos em um setor da oposição. Lugo explicou que existem opiniões divergentes, já que um "acordo anterior não passou pelo Congresso brasileiro, mas a diferença da oferta era menor, passou de 4% para 5%, mas agora passamos de 5% para 15%", em referência aos recursos que o Paraguai deve receber pela cessão de energia. (Zero Hora – 28.07.2009)