O Brasil concluiu na quinta-feira a nova operação de lançamento de títulos da dívida externa iniciada na quarta-feira. Além dos US$ 500 milhões obtidos nos mercados dos Estados Unidos e da Europa nesta quinta-feira, o País captou mais US$ 25 milhões com a extensão da operação para a Ásia. Foram lançados títulos de longo prazo, com vencimento em janeiro de 2037. Essa emissão de títulos no mercado internacional tem como objetivo melhorar o perfil da dívida, substituindo papéis que pagam juros maiores e com prazos mais curtos por títulos que sejam mais vantajosos para o governo. Segundo o Ministério da Fazenda, a demanda pelos títulos Global 2037 nos EUA e na Europa foi de US$ 7 bilhões, 14 vezes o valor vendido. (Jornal do Commercio – 31.07.2009)
Sexta, 31 de julho de 2009
Brasil conclui captação no exterior
Quinta, 30 de julho de 2009
Relação dívida/PIB tem sétima alta seguida
Mesmo com o resultado melhor que o esperado das contas públicas em junho, o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB voltou a subir no mês passado, na sétima alta consecutiva. Entre maio e junho, o número subiu de 42,6% para 43,1% e atingiu o pior patamar desde fevereiro de 2008. No semestre marcado pela queda da arrecadação de impostos e aumento do gasto público, o índice aumentou o equivalente a 4,3 p.p. do PIB. Assim como nos últimos meses, a dívida cresceu porque a economia feita pelo governo foi insuficiente para quitar a conta dos juros que tem de ser paga mensalmente. Sem dinheiro para pagar o serviço da dívida, o governo foi obrigado a se endividar ainda mais para fechar a conta do mês, o chamado déficit nominal. Dessa forma, a dívida cresce. Isso ocorreu mesmo com a queda nos gastos com juros. (O Estado de São Paulo – 30.07.2009)
Quarta, 29 de julho de 2009
PIB deve crescer até 2% no segundo trimestre
O governo está convencido de que o PIB do segundo trimestre cresceu entre 1,5% e 2% ante os primeiros três meses do ano. "Ainda não temos os números definitivos da indústria e do varejo de junho, mas todos os indicadores preliminares nos mostram que os resultados serão positivos e vão selar a retomada da atividade", disse um técnico da área econômica. Segundo o mapa traçado pelo governo, o PIB repetirá crescimento próximo de 2% no terceiro trimestre do ano e algo entre 4% e 5% nos últimos três meses. Com isso, o PIB encerrará o ano com avanço entre 0,5% e 1%, contrariando a maior parte dos analistas do mercado. O governo refez, inclusive, as estimativas para a criação de vagas formais de emprego. Em vez de 500 mil, deverão ser abertos aproximadamente 1 milhão de postos ao longo do ano. (Jornal do Commercio – 29.07.2009)