O Tesouro Nacional, a Previdência Social e o BC tiveram, em junho, um déficit primário de R$ 643,8 milhões. Foi o segundo mês consecutivo de resultado negativo nas contas do governo central - em maio foram R$ 302,9 milhões - e o quinto déficit desde o início da crise mundial, na segunda quinzena de setembro de 2008. De janeiro a junho, o superávit primário acumulado, portanto, foi de apenas R$ 18,56 bilhões, menos de um terço dos R$ 61,37 bilhões registrados no primeiro semestre do ano passado. Nos últimos meses, segundo dados do Tesouro, o desempenho das contas do governo central foi acompanhada de uma desaceleração do crescimento dos valores pagos dos investimentos. No primeiro semestre, o investimento total foi 22% maior, em termos nominais, que o do mesmo período de 2008, mas o crescimento tinha chegado a 26% no período janeiro-abril. (Valor Econômico – 29.07.2009)
Quarta, 29 de julho de 2009
Superávit primário do governo central tem redução de 70% no 1º semestre
Terça, 28 de julho de 2009
Artigo de Yoshiaki Nakano: "A vez dos países emergentes"
Em artigo publicado nesta terça-feira (28/07) no Valor Econômico, o economista Yoshiaki Nakano traça o cenário pós-crise econômica, com uma recuperação lenta e hesitante dos EUA, Europa e Japão, enquanto que as economias emergentes não tiveram seu potencial de crescimento afetado pela crise financeira. Neste cenário, Nakano discute de que maneira o Brasil deverá se posicionar, visto que a conjuntura é favorável ao país, que possui grande potencial de crescimento do mercado doméstico e é grande exportador de commodities, além de possuir estrutura industrial já montada. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 28.07.2009)
Superávit comercial tem alta de 14% no ano
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 653 milhões na quarta semana de julho, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento divulgados ontem. O saldo representa a diferença entre exportações de US$ 3,424 bilhões e importações de US$ 2,771 bilhões. Em relação ao mesmo período do mês passado, as exportações recuaram 7,2%, enquanto as importações avançaram 2,3%. Na comparação com o mesmo período de 2008, as quedas são de 28,1% e 35%. No acumulado do ano, a balança registra superávit de US$ 16,791 bilhões, saldo 14% maior que os US$ 14,728 bilhões registrados no mesmo período de 2008. As exportações alcançaram US$ 81,464 bilhões e as importações bateram US$ 64,673 bilhões. Embora o saldo da balança comercial tenha aumentado, o resultado não é de todo positivo: ele reflete uma retração na corrente de comércio do período e nas importações. (Valor Econômico – 28.07.2009)