O presidente paraguaio Fernando Lugo saiu ontem em defesa da legalidade do acordo firmado no último sábado com o presidente Lula, sobre Itaipu. O presidente recomendou aos legisladores que questionam a legalidade do documento, que "lessem melhor a Convenção de Viena". "O acordo é bastante abrangente e claro. Alguns pontos devem ser visados pelos respectivos congressos, outros não”, disse o presidente, em visita a Itaipu, em que chegou acompanhado pelos diretores de ambas as margens da hidrelétrica, Jorge Samek e Carlos Mateo Balmelli. O diretor brasileiro de Itaipu, Jorge Samek, disse que está confiante que o acordo será aprovada pelo Congresso brasileiro. (La Nación – Paraguai – 31.07.2009)
Sexta, 31 de julho de 2009
Lugo defende a legalidade do acordo assinado sobre Itaipu
Paraguai pode ser maior fornecedor a mercado de energia livre no Brasil
O Paraguai tem potencial para atender a 44,4% do consumo de energia no mercado livre brasileiro, que reúne os grandes consumidores de energia elétrica, segundo cálculos de Adriano Pires, consultor do Cbie (Centro Brasileiro de Infraestrutura). A possibilidade de venda no mercado livre deve mexer com os preços tanto para os consumidores grandes quanto para os pequenos, afirma Pires. De acordo com o consultor, a tendência é de redução de preços no mercado livre, consequência do aumento da oferta de energia. Para os consumidores cativos, a seu ver, o efeito deverá ser o contrário: de aumento nas tarifas de energia. Segundo ele, a modificação da oferta de energia no mercado livre brasileiro pode também trazer problemas políticos, semelhantes aos enfrentados pelo país devido à dependência do gás natural boliviano, por exemplo. (Folha de São Paulo – 31.07.2009)
MP prevê que distribuidora isolada terá de comprar energia em leilão da Aneel
Foi publicada no D.O.U. desta quinta-feira (30) a MP 466, que diz respeito à integração dos chamados "sistemas isolados" ao SIN de energia elétrica. A MP prevê que as distribuidoras dos sistemas isolados - localizados principalmente na Região Norte – começarão a participar dos leilões de energia promovidos pela Aneel. Por meio desses leilões, as distribuidoras compram contratos de fornecimento de energia para começar a ser entregue em um prazo de três a cinco anos. Com a integração ao sistema, as distribuidoras do Norte poderão passar a comprar, juntamente com as demais distribuidoras brasileiras, de qualquer usina do país que estiver habilitada a vender seus MW nos leilões da Aneel. A MP confirma ainda a redução gradual da CCC, na medida em que a integração física do sistema for finalizada. Para ler a MP 466 na íntegra, clique aqui. (Setorial News – 30.07.2009)