Em artigo publicado no Valor Econômico desta segunda-feira (03/08), os economistas João Basilio Pereima Neto e Fábio Dória Scatolin assinalam o risco do crescimento econômico financiado pela poupança externa, modelo historicamente adotado pelo Brasil. Os autores assinalam que no passado o país recorria a empréstimos e investimento direto e, mais recentemente, passou a recorrer a capital especulativo. O artigo assinala os problemas relativos à uma estratégia de crescimento baseada na poupança externa e a razão pela qual há a permanência de tal racionalidade no país. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 03.08.2009)
Segunda, 3 de agosto de 2009
Artigo de João Basilio Pereima Neto e Fábio Dória Scatolin: O risco do crescimento com poupança externa
Exportação para mais países ajuda superávit
Uma diversificação maior nos destinos das exportações brasileiras deu aos embarques um fôlego adicional que ajudou a amenizar a queda nas vendas ao exterior. Mesmo com diminuição de 22,8% no valor das exportações de janeiro a junho, na comparação com o primeiro semestre de 2008, os embarques brasileiros apresentaram variação positiva para 70 países no mesmo período, segundo levantamento do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco. A diversificação amenizou a queda de demanda dos "clientes" tradicionais e é vista por alguns setores como uma estratégia para manter o volume de vendas ao exterior no segundo semestre, compensando a perspectiva de dólar abaixo de R$ 2 ao fim do ano. Segundo cálculo do Bradesco, excluindo a China do total de exportações do Brasil, o índice de concentração nos destinos dos embarques caiu para 0,037 em junho de 2009. Esse indicador manteve-se em 0,055 em 2007 e 2008 e alcançou no fim do primeiro semestre o menor nível pelo menos desde janeiro de 2000. (Valor Econômico – 03.08.2009)