A ideia de desenvolver uma integração energética na região da AL tem gradualmente desaparecido. Esta é uma das conclusões a que chegou Francisco Garcés, diretor do Centro de Economia Internacional Instituto para Liberdade e Desenvolvimento. "Estima-se que, com maior integração, a região poderia poupar mais de US$ 5.000 milhões, além dos benefícios que isso implica em termos de risco de investimento para que um maior nível de segurança no fornecimento de energia", disse Garces em seu relatório "O fracasso de GNL e a integração energética na América Latina". A principal barreira que os países têm de superar é a falta de quadros regulamentares que regem a área interna de cada país. (Economía y Negocios - Chile - 03.08.2009)
Segunda, 3 de agosto de 2009
AL: falhas na integração energética
Paraguai: revisão de Yacyretá com Argentina
Os paraguaios querem uma redução de 60% da dívida de US$ 15 bilhões que a EBY tem com o governo argentino. Segundo o governo, a dívida leva em conta juros de mercado, o que seria proibido pelo acordo entre os dois países. A EBY calcula que, assim que Yacyretá estiver produzindo com sua capacidade total, em 2011, o Paraguai receberá cerca de US$ 800 milhões por ano pela energia elétrica que será enviada à Argentina mas que esse valor não seria suficiente nem para pagar os juros sobre a dívida. Carlos Cardozo, diretor da EBY, afirma que os preços que a Argentina paga pela energia da hidrelétrica são razoáveis, de cerca de US$ 10 por MW/h. (Valor Econômico – 03.08.2009)
Colômbia: altas taxas ainda são um problema
As altas taxas de energia continuam a revoltar Jose Alejandro Aljure, presidente do conselho da Câmara de Comércio Girardot. "Nas últimas três faturas a energia têm aumentado em até 60 por cento", disse. Dada a situação tensa, o governador Andres Gonzalez viajou para a região do Alto Magdalena. Estes protestos vem acontecendo no momento em que o Ministério de Minas e Energia anunciou a possibilidade de uma redução de 8% nas taxas para os utilizadores de Cundinamarca, que paga 55 pesos a mais que em Bogotá. (Portafolio – Colômbia – 03.08.2009)