A Enel e a EDF criaram uma joint venture chamada Sviluppo Nucleare Italia Srl destinada ao desenvolvimento de estudos de viabilidade para a construção de pelo menos quatro reatores do tipo EPR na Itália. As elétricas terão cada uma 50% participação na joint venture, com sede em Roma. A nota divulgada salienta ainda que, assim que os estudos das plantas forem concluídos e as decisões necessárias sobre investimentos forem tomadas, “empresas individuais serão criadas para construir, ter a propriedade e operar cada uma das plantas dos EPRs”. O presidente e CEO da EDF, Pierre Gadonneix, afirmou que a parceria está em consonância com a estratégia do Grupo EDF de consolidar sua posição na Europa e de se configurar como “o líder mundial do renascimento da energia nuclear."(BrasilEnergia – 03.08.2009)
Terça, 4 de agosto de 2009
Itália: Enel e EDF criam parceria para energia nuclear
Câmara dos EUA corta em um terço o apoio aos renováveis
Um terço do subsídio às companhias de energia renovável dos Estados Unidos foram cortados na última sexta-feira, em votação na Câmara dos Representantes do país. Cerca de US$2 bilhões, irão para um programa de carros mais eficientes, que não necessariamente usem energia renovável. O corte efetivo dos recursos que estavam previstos para as companhias de energia renovável pode chegar a US$ 20. A decisão foi tomada em detrimento do crescente apoio da administração de Barack Obama aos renováveis. (DCI – 04.08.2009)
Austrália: criação de mercado de carbono
O governo australiano ainda precisa de mais sete votos no Senado para aprovar a criação do mercado de permissão de emissões de CO2 no país. Para aprová-lo, o líder da oposição no Parlamento, Malcolm Turnbull, pede a inclusão de nove emendas ao projeto de lei, entre elas uma maior compensação para os setores de carvão e eletricidade.O mercado de carbono australiano cobriria mil das maiores companhias do país, e as obrigaria a cortar as emissões ou comprar permissões caso preferissem manter os níveis de poluição. A legislação prevê uma meta de redução das emissões de dióxido de carbono (CO2) de até 25% em 2020, com base no ano de 2000. (UDOP - 03.08.2009)