Os fundos de pensão dos funcionários da Petrobras e da Caixa Econômica Federal (CEF) fazem uma nova ofensiva para participar dos projetos hidrelétricos do Rio Madeira, em Rondônia. Petros e Funcef, depois de uma tentativa frustrada de entrar no grupo controlador da usina Santo Antônio, agora estão avaliando a compra dos 9,99% do grupo Camargo Corrêa na hidrelétrica de Jirau. O grupo construtor e industrial paulista está presente no empreendimento por meio da Energia Sustentável do Brasil, que controla e vai operar a hidrelétrica. O grupo franco-belga GDF Suez é o principal acionista, com 50,1% do capital. Os demais 40% estão em divididos meio a meio pelas estatais Eletrosul e Chesf, subsidiárias da Eletrobrás. O presidente da Funcef, Guilherme Lacerda, confirmou que está analisando o investimento junto com Petros, mas disse que ainda não tem definido quanto valeria o ativo. O fundo contratou a LCA Consultoria para assessorá-lo na avaliação. (Valor Econômico - 05.08.2009)
Quarta, 5 de agosto de 2009
Funcef e Petros cobiçam 10% da Camargo em Jirau
Hidrelétrica de Jirau contrata duas apólices no valor de R$ 7,3 bi
A GDF Suez, principal acionista da usina hidrelétrica de Jirau, fechou com a corretora JLT o seguro da hidrelétrica que está sendo construída no rio Madeira. O valor segurado foi de R$ 7,3 bilhões em duas apólices que cobrem o risco de construção e engenharia, combinados com uma cláusula de atraso de partida e o risco operacional. A apólice para atraso de partida dará cobertura para qualquer problema no transporte de equipamentos até a obra, como por exemplo transtornos até a chegada das turbinas chinesas fabricadas pela Dongfang ao canteiro de obras, em Rondônia. A colocação no Brasil teve como líder foi a Sul América, seguida pela espanhola Mapfre, Allianz, Zurich Brasil, Unibanco e Aliança do Brasil. Jirau tem como sócios a franco-belga GDF Suez, a Camargo Corrêa e as estatais Eletrosul e Chesf , subsidiárias da Eletrobrás. (Valor Econômico - 05.08.2009)
Camargo em Jirau: construtora tem prazo definido para saída
Na época da formação do consórcio para disputar Jirau, foi firmado um acordo entre GDF Suez, Camargo e seus sócios estatais que previa uma permanência temporária do grupo na concessionária. O grupo, que ficou responsável pela obra, entretanto tinha o direto de preferência de transferir a parcela à CPFL Energia, sua controlada. A distribuidora de energia, por se tratar de participação minoritária e devido a seus padrões de retorno, não teve interesse no ativo. A saída da construtora tem prazo definido: 180 dias desde 3 de junho, quando a usina obteve a licença de instalação. (Valor Econômico - 05.08.2009)