Em um contexto onde a participação do Estado volta a ser importante dentro da economia mundial, no Peru segue latente o fantasma da estatização. Prova disso é a perda da presença do Estado em setores estratégicos como os de minério, hidrocarbonetos e eletricidade. Enquanto o Peru desacredita a presença direta do Estado, empresas estatais de países vizinhos operam com êxito neste país: Petrobras do Brasil, Ecopetrol da Colombia e Enap do Chile. O especialista em temas energéticos, Roger Arévalo, questionou que na última década não se impulsionou a incorporação da Petroperu ao mercado internacional. Mas não é somente na área de hidrocarbonetos que o país perdeu a predominância. A participação em geração elétrica atualmente é dominada pela estatal Enel da Itália, principal acionista da Endesa; a estatal china Shougesa dol grupo Shougang Corporation e da empresa Electroandes, de capital norueguês. Para Jorge Manco Zaconetti, da Universidad Nacional Mayor de San Marcos, as empresas estatais de outros países tem uma posicão crescente na exploração de recursos naturais, comportam-se no mercado de maneira eficiente e no marco de estratégias nacionais de desenvolvimento. É o que queremos para Petroperu. (La Republica.pe - 04.08.2009)
Quarta, 5 de agosto de 2009
Petroperu deve ser modernizada segundo especialistas em energia do Peru
Peru: redução tarifária terá impacto positivo para o consumidor
O ex-ministro de Minas e Energia do Peru, Carlos Herrera Descalzi, disse que qualquer redução de tarifas de serviços essenciais, como eletricidade, são sempre boas notícias para o povo, comentando a recente decisão do Osinergmin (Organismo Supervisor de la Inversión en Energía y Mineria) peruano. "O consumo de eletricidade tem reduzido e por isso existem menos exigências, o que permitiu essa redução". Ele disse ainda que "Como uma fórmula, a redução tarifária implementada pelo Osinergmin está correto, porque é coerente com o que acontece nos mercados internacionais. Para a indústria, também é uma boa notícia, visto que veio em momentos difíceis”. (La República – Peru – 04.08.2009)
Peru: Primeira fase do plano da Cálidda é viável
O MEM peruano recomendou que Cálidda Gas Natural del Perú melhore o seu plano quinquenal de 2009-2013, já que foi identificado que somente a primeira etapa de expansão da rede principal de sistemas de distribuição de gás natural será viável. De acordo com o plano, a primeira fase envolve a expansão do atual sistema de distribuição de gás natural de 225 milhões de pés cúbicos/dia para 420 milhões, o que seria atingido em Janeiro de 2011. Segundo o relatório transmitido ao MEM pelo Osinergmin, a partir de Janeiro de 2011 a Cálidda não terá capacidade para transportar gás natural para garantir o tratamento adequado da sua demanda projetada, já que a partir deste mês apresentará um déficit de 160 mil metros cúbicos por dia.(El Peruano – Peru – 03.08.2009)