Os investimentos no setor energético do Peru alcançariam os 1.500 milhões de dólares entre 2009 e 2010, de acordo com as declarações da agência encarregada das concessões de hidrocarbonetos do país, Perúpetro. A agência planeja leiloar mais de uma dezena de lotes este ano, na esperança de receber ofertas apesar do impacto da crise financeira mundial, que derrubou fortemente os preços do petróleo. Os esforços para impulsionar o setor fazem parte da meta do presidente Alan García, por utilizar as vastas reservas de recursos naturais para impulsionar o crescimento econômico do país. A maioria dos lotes esta localizada na selva amazônica peruana, que de acordo com analistas tem grande potencial petrolífero. Várias empresas, tanto nacionais quanto estrangeiras estariam interessadas na exploração desses lotes. (El Comércio - 06.08.2009)
Sexta, 7 de agosto de 2009
Peru: inversão energética até 2010 alcançará os US$ 1.500 mi
Peru economiza 30% em custos de energia com exploração de gás natural
Há cinco anos o Peru vem explorando oficialmente o GN oriundo do campo de Camisea e o balanço para o país é muito positivo. O GN, nestes últimos anos, proporcionou energia barata e limpa para 250 indústrias e mais de 65.000 veículos. Além é claro de ter contribuído para reduzir os custos com produção elétrica. Segundo o viceministro de Energia, Daniel Cámac, as tarifas elétricas somente tiveram pequenas variações entre 2% e 4% nos cinco anos de funcionamento de Camisea. Se não tivesse sido utilizado o GN como fonte de energia nesse período, os custos de energia e tarifas elétricas teriam disparado de 30% a 40%. Atualmente cerca de 25% da produção elétrica peruana é feita a partir do GN. Se não existisse este combustível, o setor elétrico se veria obrigado a usar derivados do petróleo, cujos preços estão à mercê do mercado internacional. (EL Comercio - 06.08.2009)
Peru: novos custos a serem considerados para novas tarifas
As empresas distribuidoras de eletricidade solicitaram ao Osinergmin (Organismo Supervisor de la Inversión en Energía y Mineria) peruano que se considerem novos custos no processo de determinação das tarifas de distribuição para o período 2009 - 2013, revelou o presidente do Osinergmin, Alfredo Dammert. No entanto, ele evitou dar detalhes das propostas feitas pelas empresas e que deverão ser anunciadas somente durante as próximas audiências públicas. Ele esclareceu, no entanto, que o pedido das empresas não significa, necessariamente, um aumento de taxas de utilização. (La República – Peru – 07.08.2009)