O Grupo de Estudos do Setor Elétrico - Gesel do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro está realizando o IV Seminário Internacional de Energia Elétrica. O evento acontece no Hotel Guanabara no Rio de Janeiro. O objetivo do Seminário é reunir representantes das maiores empresas do setor energético, dos órgãos reguladores e de acadêmicos com experiência empresarial. Estamos convictos que esta quarta edição irá atingir os objetivos pretendidos, permitindo o encontro e o debate entre investigadores de formações e experiências profissionais diversas. Teremos a presença de Hermes Chipp (Diretor Geral do ONS), Dr. Almicar (Diretor de Estudos Econômicos e Energérticos da EPE), Dr. José Luiz Alquéres (Presidente da Light), José Antônio Muniz Lopes (Presidente da Eletrobrás), Profa. Isabel Soares (Catedrática da Universidade do Porto) e Daniel Camac (Vice-Ministro de Energia do Peru), entre outros. A programação vai estar disponível a partir de amanhã no site do GESEL: http://www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/. Mais informações no telefone: (21) 3873-5249. (GESEL-IE-UFRJ – 10.08.2009)
Segunda, 10 de agosto de 2009
IV Seminário Internacional de Energia Elétrica
Cresce o número de projetos de PCHs
O Brasil vive um boom de projetos de PCHs. Atualmente existem mais de 1.000 projetos de pequenas usinas em análise pela Aneel. Juntas, essas usinas terão capacidade de produzir 7,5 mil MW de energia. O custo relativamente baixo de se implementar PCHs, em torno de R$ 4 milhões o MW/h, aliado ao menor tempo na expedição de licenças ambientais está atraindo a atenção de fundos de investimentos e grupos internacionais. As pequenas usinas pode responder por até 8% da matriz energética do País nas próximas quatro décadas. "O potencial conhecido hoje das PCHs chega a 25 GW e corresponde à potência de duas Itaipus", diz Geraldo Lúcio Tiago Filho, secretário executivo do Centro Nacional de Referência em PCHs (Cerpch). Hoje existem 345 PCHs em operação, que geram 2,8 mil MW e respondem por 2,6% da energia produzida no País. Em construção, são 69, e já existem sinais de que as pequenas usinas. (O Estado de São Paulo – 10.08.2009)
Crescimento da demanda nos próximos anos incentiva construção de PCHs
O crescimento da demanda por energia nos próximos anos, especialmente de fontes renováveis, e o esgotamento do potencial dos rios para grandes hidrelétricas está empurrando investidores para as usinas de pequeno porte. "A construção de PCHs tem se mostrado uma boa estratégia de diversificação de investimentos para grupos internacionais", diz Frederico Dieterich, sócio do escritório Azevedo Sette Advogados, que presta assessoria jurídica a projetos de PCHs. "A crise financeira nos tornou mais cautelosos. Este ano, demos continuidade a dois projetos que já estavam iniciados. Mas vamos retomar os investimentos para 2010", diz Luiz Ricardo Renha, presidente da Brookfield Energia Renovável. A Cemig também está incentivando o aproveitamento dos rios para PCHs. Lançou em 2004 o programa Minas PCH, que prevê R$ 1 bilhão em investimentos e um acréscimo de 400 MW ao sistema elétrico do estado. (O Estado de São Paulo – 10.08.2009)