As distribuidoras de eletricidade refutaram ontem as declarações do ministro do Planejamento argentino, Julio De Vido, que tinha dado a entender que o montante de reclamações que foram feitas a respeito de contas de luz, poderia revelar que houve "numerosos erros de faturamento” por parte das empresas. O presidente da Edenor, Alejandro Mac Farlane disse, disse que "Nós não acreditamos que cometemos erros estruturais nas faturas, nem que aplicamos um aumento que não fosse previsto pela norma. Temos aplicado o preço indicado pelo órgão regulador”. A Edesur comunicou a partir do seu gerente, Daniel Martini, que “as contas estavam em conformidade com o regime de preços que está em vigor desde Novembro de 2008. Estamos confiantes de que a auditoria ordenada pela ENRE vai ser concluída a nosso favor". Ontem foi questionado se a resolução do ENRE (que impediu o faturamento) é legal, no entanto, as empresas salientaram que as contas já emitidas ainda devem ser pagas. (Clarin – Argentina – 08.08.2009)
Segunda, 10 de agosto de 2009
Argentina: conflito entre governo e distribuidoras sobre tarifas
Panamá: investimentos da Areva Koblitz
De olho nos negócios em plantas de cogeração a biomassa e PCHs na América Central e Caribe, a Areva Koblitz está montando uma unidade no Panamá. A previsão para este ano é fechar o exercício com US$ 40 milhões.“Esse mercado vem se mostrando cada vez mais interessante, pois o potencial de energia renovável é considerável”, conta o diretor de Exportação, Marcílio Reinaux. Os empreendimentos desenvolvidos até agora, em regime de EPC, contaram com projeto e equipamentos inteiramente nacionais. Fornecedores de outros países somente serão acionados em caso de clara vantagem financeira para os contratos. A Areva Koblitz também não descarta a possibilidade de participar como investidor em algumas iniciativas. (BrasilEnergia – 07.08.2009)
AES Corp registra lucro de US$ 1,032 bi no primeiro semestre
A AES Corp registrou lucro líquido de US$ 1,032 bilhão no primeiro semestre deste ano, segundo balanço divulgado nesta sexta-feira, 7 de agosto. O montante é inferior aos US$ 1,566 bilhão obtidos no mesmo período do ano passado. No segundo trimestre, o lucro também registrou queda, indo de US$ 1,160 bilhão para US$ 531 milhões entre 2008 e 2009. O faturamento da companhia ficou em US$ 6,873 bilhões nos seis primeiros meses do ano, ante US$ 8,207 bilhões em iguais meses do ano anterior. Para o segundo trimestre, o faturamento recuou de US$ 4,126 bilhões para US$ 3,495 bilhões de 2008 para 2009. A empresa foi afetada pela queda da venda de energia na América do Norte, que resultou em redução do preço do insumo. A empresa também foi afetada pela variação cambial no Brasil e baixo preço de combustíveis no Chile. (CanalEnergia – 07.08.2009)