A capacidade de geração elétrica peruana aumentará este ano em mais de 800 MW, o que significa um incremento superior a 10% em relação ao ano interior, devido ao ingresso de novos projetos de investimento, informou o presidente do Comité de Operación Econômica del Sistema Interconectado Nacional (COES – Sinac), César Butrón. Entre os projetos tem a planta termoelétrica Chilca 1, da Enersur, que opera com GN, a qual ampliou sua capacidade de geração em 192 MW. Também entrou em operação, em julho, a segunda planta da central termoelétrica de Kallpa, com capacidade de194 MW, situada ao sul de Lima. Para setembro, a Edegel prevê iniciar as operações de uma turbina de 189 MW na central termoelétrica Santa Rosa II, situada em Lima. Em outubro está previsto o ingresso de 220 MW com a entradas em funcionamento da central Hidroelétrica El Pantanal, também ao sul de Lima. (El Peruano 17.08.09)
Terça, 18 de agosto de 2009
Peru aumentará sua capacidade de geração
Bolívia: Jindal Steel criará sistema isolado para El Mutún
A geração de energia para o projeto El Mutún não é de responsabilidade do Governo, portanto a empresa Jindal Steel Bolívia para criar um sistema auto-suficiente e isolado, informou o ministro de Minas da Bolívia, Alberto Echazú. O sistema isolado de eletricidade poupará gastos, até porque para unir o projeto siderúrgico ao SIN boliviano ou ao Brasil exigiria um investimento de mais de US $ 300 milhões. Nos termos do contrato, a Jindal Steel Bolívia deve instalar uma geradora termelétrica com capacidade de produção que poderá variar entre 300 e 400 MW. (El Diario – Bolívia – 18.08.2009)
Rússia: acidente na maior hidrelétrica do país
Dez pessoas morreram e 62 estavam desaparecidas depois que água inundou ontem uma casa de força na usina hidrelétrica Sayano-Shushenskaya, na Rússia. Autoridades disseram que poderá levar "vários anos" - e custar bilhões de rublos - para reparar o colapso de parte da estrutura da usina. Usinas siderúrgicas e de alumínio da região foram forçadas a recorrer a fontes energéticas emergenciais. A causa do acidente ainda não foi determinada. "Não restam dúvidas de que, durante 15 anos, o setor elétrico russo recebeu verbas muito aquém do necessário", disse Derek Weaving, analista do setor energético na Renaissance Capital. Um plano anterior à crise, que visava atrair centenas de bilhões de dólares em investimentos para o setor de eletricidade, revelou-se até agora infrutífero. (Valor Econômico - 18.08.2009)