A redução da atividade econômica, associada às medidas anticíclicas adotadas pelo governo, como a redução da carga fiscal, resultou em uma queda de R$ 26,466 bilhões das receitas administradas entre janeiro e junho de 2009, na comparação com igual período de 2008. Isso representa uma queda de 10,6%, no total, uma vez que as arrecadações caíram de R$ 249,984 bilhões para R$ 223,518 bilhões. A conclusão consta do estudo divulgado nesta quarta-feira pelo do Ipea. "Dos R$ 26,466 bilhões arrecadados a menos, R$ 15,5 bilhões são atribuídos às desonerações e ao fim da CPMF e R$ 10,9 bilhões a fatores econômicos", disse o diretor de Estudos Macroeconômicos do Ipea, João Sicsú. (Gazeta Digital – 27.08.2009)
Quinta, 27 de agosto de 2009
Arrecadação cai 10% no 1º semestre
Superávit primário do governo atinge R$ 1,44 bi em julho
O governo central produziu um superávit primário de R$ 1,44 bilhão em julho, resultado melhor que o déficit de R$ 615,8 milhões em junho. Na comparação dos primeiros sete meses de 2009 com igual período do ano passado, houve, nas contas do Tesouro Nacional, Previdência e BC, um aumento nominal de 15,9% nas despesas e queda de 1,5% nas receitas. Em julho, a receita do governo central foi de R$ 60,32 bilhões, R$ 5,29 bilhões acima do contabilizado em junho. Já o gasto total chegou a R$ 51,08 bilhões, com aumento de R$ 8,35 bilhões sobre junho. No ano até julho, a receita total foi de R$ 401,68 bilhões, R$ 6,1 bilhões a menos que no mesmo período de 2008. Na despesa total, os R$ 309,13 bilhões representam R$ 42,43 bilhões acima do valor verificado nos primeiros sete meses de 2008. As receitas do Tesouro caíram 5%, mas a arrecadação da Previdência foi 11% maior. No gasto com pessoal, o salto de quase 20% foi reflexo dos reajustes concedidos ao funcionalismo. (Valor Econômico – 27.08.2009)